11/03/2021 às 20h05min - Atualizada em 11/03/2021 às 20h05min

5 toneladas de queijo clandestino são apreendidas e laticínio fechado

Apreensão foi durante fiscalização. Muçarela encontrada no local seria distribuída de forma fraudulenta no mercado rondoniense, segundo Idaron.

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Uma fiscalização da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) apreendeu cinco toneladas de queijo e fechou um laticínio em Candeias do Jamari (RO), nesta semana. Segundo a Idaron, a muçarela encontrada no local seria distribuída de forma fraudulenta no mercado rondoniense.

A fraude se consistia porque o laticínio estava fabricando queijos mesmo depois da própria empresa solicitar a suspensão das atividades para 'fazer uma reforma no prédio'. Um relatório da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa) descobriu então que o laticínio não encerrou a fabricação de muçarela, havendo assim uma inconsistência de informações na documentação.

Além disso, segundo a Idaron, as cinco toneladas de queijo teriam sido embaladas com a utilização de rótulo de outra empresa. Outra irregularidade encontrada na fiscalização é que o laticínio só tinha inscrição no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), porém utilizava rótulo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) de forma irregular.

Ao todo, 1.200 peças de queijo fabricadas ilegalmente no laticínio foram apreendidas pelos fiscais da Idaron, o que rendeu cinco toneladas de produção. Segundo apurado pelo G1, a Cooperativa de Produtores de Leite do Estado de Rondônia Amazon Leite (Cooaprolim/Amazon) era quem estava responsável pela fabricação de queijos no laticínio em Candeias.

Até o fim de fevereiro, a cooperativa tinha arrendado e trabalhava em um laticínio em Teixeirópolis (RO), mas desde o último dia 26 eles passaram a enviar o leite para o laticínio em Candeias. Porém, mesmo fazendo a mudança, a cooperativa continuou usando as embalagens do SIF de Teixeirópolis em um laticínio SIE no município de Candeias do Jamari.

Por estar usando o SIF indevidamente, a cooperativa será investigada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A reportagem tenta contato com a Cooaprolim/Amazon. Fonte G1

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