Sete pessoas morreram e várias outras ficaram feridas após um tiroteio nesta quinta-feira (9) na cidade de Hamburgo, no norte da Alemanha, segundo informações da imprensa local. A polícia de Hamburgo não confirmou o número de mortos e declarou que "vários ficaram feridos, alguns fatalmente".
De acordo com as informações iniciais divulgadas pela mídia local, o tiroteio ocorreu em uma igreja por volta de 21h (17h em Brasília). O local é conhecido por ser um centro religioso para Testemunhas de Jeová.
"Estendo minhas mais profundas condolências às famílias das vítimas. As forças estão trabalhando a toda velocidade para perseguir os perpetradores e esclarecer os antecedentes", disse o prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher, no Twitter.
O jornal “Bild” informou que sete pessoas morreram e outras oito ficaram feridas no tiroteio e que não havia indícios de que um agressor estivesse foragido, citando um porta-voz da polícia.
Serviços de emergência e médicos atenderam os feridos no local.
Os moradores da região receberam um alerta no celular sobre o tiroteio. "Hoje, por volta das 21h, um ou mais criminosos atiraram em pessoas em uma igreja. As seguintes áreas foram afetadas: Deelböge e arredores do distrito (Hamburg Groß Borstel)", dizia a mensagem.
"Ouvimos tiros", disse uma testemunha anônima a repórteres. "Houve 12 tiros contínuos, então vimos pessoas sendo levadas em sacos pretos,"
Segundo a polícia, não há informações sobre o que motivou o ataque. Eles também informaram à mídia local que não sabem se foi um ou mais atiradores, e que não há evidência de que eles fugiram. A polícia não especificou se um ou mais assassinos estão entre os mortos.
"Várias pessoas ficaram gravemente feridas, algumas até fatalmente. Estamos no local com um grande contingente de forças", disse a polícia de Hamburgo no Twitter.
Histórico recente
A Alemanha foi abalada por uma série de tiroteios nos últimos anos. Em fevereiro de 2020, um atirador com suspeita de ligações com a extrema-direita matou a tiros nove pessoas, incluindo migrantes da Turquia, na cidade de Hanau, no oeste do país, antes de matar a si mesmo e a sua mãe. Fonte: G1