18/05/2023 às 19h38min - Atualizada em 18/05/2023 às 19h38min

Violência Sexual tem dados alarmantes

Gazeta Rondônia

Nesta quarta-feira (18) é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. Em Rondônia, os números de casos registrados nessa natureza se mantêm em alta desde 2022.

No ano passado foram registrados cerca de 5 mil casos de crimes contra crianças e adolescentes, de acordo com um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e os crimes mais recorrentes foram lesão corporal, fora ou dentro de casa, estupro de vulnerável e ameaça.

A situação em 2023 é considerada alarmante em alguns municípios do estado. Segundo a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente, em Vilhena (RO), atualmente estão abertos cerca de 500 casos de exploração ou abuso à crianças e adolescentes.

Em Ariquemes (RO), no primeiro quadrimestre de 2023, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) registrou mais de 120 atendimentos a casos de violência sexual contra menores.

Segundo o Creas, com base na análise dos casos, foi identificado que meninas entre 0 e 12 anos são as principais vítimas dos abusos sexuais.

 

Como identificar sinais de abuso?

 

É importante observar mudanças de comportamento, alterações de humor, proximidade excessiva com alguma pessoa, segredos e o silêncio predominante.

 

  • Medos excessivos;
  • Queda repentina no rendimento escolar;
  • Agressividade;
  • Ansiedade;
  • Automutilação;
  • Distúrbios do sono;
  • Sentimento de culpa;
  • Confusão;
  • Brincadeiras sexualizadas;
  • Masturbação compulsiva;
  • Comportamentos regressivos como xixi na cama;
  • Temas sexuais em desenhos e jogos.

 

A campanha Maio Laranja existe para conscientizar a população sobre a importância do combate aos crimes e aponta a denúncia como a principal forma de frear o avanço dos abusos.

 

Como denunciar?

 

Casos de crimes contra a criança e adolescente podem ser feitos diretamente  na Polícia Civil, pelo número 197, ou 190, em caso de flagrante.

Também é possível procurar ajuda diretamente nas delegacias especializadas em proteção à criança e ao adolescente. Fonte: G1


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