O casal responsável pelo colégio Educação Pequiá — instituição denunciada por pais por violência contra alunos — é considerado foragido pela Justiça após se negar a colaborar com as investigações da Polícia Civil de São Paulo.
Os donos da escola, que fica no Cambuci, na região central da capital, teriam conversado com os advogados e afirmado que não pretendem se entregar às autoridades. Os dois tiveram a prisão decretada na manhã desta segunda-feira (26).
Ao menos quatro boletins de ocorrência foram registrados no 6° DP contra a unidade de ensino, que já tinha um inquérito aberto contra um dos diretores da instituição, em 2021.
A Record TV teve acesso a um vídeo que mostra uma funcionária obrigando uma aluna de 1 ano e meio a permanecer no lugar em que estava, de joelhos, para que ela guardasse os brinquedos que estavam fora da caixa.
Outra imagem mostra um aluno de 8 anos amarrado pelos braços com as mangas do moletom a um poste.
A mãe de uma aluna conversou com o repórter da Record TV e afirmou que a criança foi obrigada a comer brócolis e couve-flor até passar mal.
A Escola de Educação Pequiá atende alunos do ensino infantil até o 5º ano do ensino fundamental 1. Segundo o repórter Henrique Oliveira, outros pais querem denunciar a escola por notar uma mudança de comportamento nos filhos.
Após a divulgação do caso, a fachada da escola foi pichada com a seguinte frase: "Professor é para educar e não torturar".
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