É comum que na infância surjam curiosidades por muitas coisas que fazem parte do cotidiano. Esse é o momento ideal para tentar desvendar mistérios com a imaginação.
Victor Esmite sempre teve essa vontade de entender como é o universo. A sua paixão pela astronomia despertou quando ele ainda era criança, se sentava em frente ao computador e 'maratonava' um jogo de corrida espacial, onde cada nível do jogo era um sistema solar diferente.
Atualmente, Victor estuda física no Instituto Federal de Rondônia (IFRO) e faz parte do clube de astronomia há cerca de dois anos. O estudo das estrelas, em especial o do sol, é uma das áreas que mais chama a sua atenção.
Em entrevista, o estudante explica que estudar o sol é muito importante para auxiliar a vida na Terra. Entender os eventos solares e outros mecanismos pode ajudar na comunicação, no setor de aviação e até no agronegócio.
"Estuda-se o universo para compreender a nós mesmo" aponta Victor Esmite.
O estudante explica que há diversas áreas que podem ser exploradas no campo da astronomia e que cada pessoa se envolve de maneira única com a ciência espacial.
Gabriel Rodrigues sempre teve o sonho de ser astronauta e mantém isso vivo até hoje. Quando tinha 16 anos, começou a estudar sobre o assunto e hoje, estuda física no Ifro. Ele também é integrante do clube de astronomia e busca constantemente explorar o conhecimento científico e ético.
"A parte poética me chama muita atenção. Você começa a perceber que o ego e outras parte que te engrandecem como pessoa é pequeno", explica.
Há pouco tempo, Gabriel descobriu seu encanto pela cosmologia, que é o estudo sobre a origem, estrutura e evolução do universo como um todo.
O clube de astronomia existe há cerca de dois anos e é composto por estudantes e docentes do Ifro. A reunião é dedicada aos estudos de fenômenos celestes e astronômicos.
O projeto de observação de céu noturno é um evento aberto ao público e acontece em datas definidas no ano. Nos eventos são disponibilizados cerca de quatro telescópios, espalhados em pontos estratégicos, para alunos e a população em geral ter a oportunidade de observar fenômenos.
"A astronomia tem esse estigma da curiosidade. Por isso, a sociedade pode vim pessoalmente conhecer um telescópio, ver a nossa lua e os planetas", explica o professor do Ifro e integrante do clube, Fernando Dall'Igna.
As datas de observações são planejadas de acordo com o monitoramento do tempo. As condições meteorológicas impactam na visibilidade do céu e além disso, existem as poluições luminosas que diminuem a visualização das estrelas e outros objetos celeste, explica o estudante Victor Esmite.
Segundo o professor do Ifro e integrante do clube, esses eventos são estratégias para atrair amadores da astronomia e promover o conhecimento científico. O Clube de Astronomia do Ifro possui uma página nas redes sociais onde publicam imagens feitas em estudos e divulgam as datas dos eventos promovidos. Fonte: G1
