Uma tenente-coronel da Polícia Militar foi presa, na manhã desta quarta-feira (16), após invadir o Comando Geral da PM, no Parque dos Poderes, em Campo Grande (MS). O local estava com entrada de veículos proibida, no entanto, a militar se irritou e chutou os cones que bloqueavam o acesso. Então, foi presa por crime militar e encaminhada para a Corregedoria, onde segue presa.
Conforme apurado, na quinta-feira (17), acontece a formatura dos novos oficiais e, por determinação oficial, a área estava bloqueada para a entrada de veículos para a preparação do evento.
Porém, por volta das 10h, a tenente-coronel chegou ao local e tentou entrar com o veículo na área interna do Comando. Ela foi orientada na portaria sobre a ordem de não entrar veículos e, enfurecida, ainda disse.
"Eu sou tenente-coronel, vou entrar sim".
Nesse momento, a militar saiu do veículo, chutou os cones que faziam o bloqueio do acesso e começou a gritar.
A cena foi flagrada pelo Coronel que deu voz de prisão. Em seguida ela foi encaminhada e segue na Corregedoria da Polícia Militar.
Ela já havia dado voz de prisão por desrespeito
A mesma militar deu voz de prisão a um 1° sargento no mês passado por desrespeito a superior, após 'brincadeira' de cunho sexual durante a festa junina da corporação.
Na ocasião, os militares estavam na frente do Comando Geral, quando o sargento passou com um pacote, com celulares. A tenente-coronel teria comentado com outro oficial, em brincadeira, que também queria receber “um desses”.
Sem saber do que se tratava, o oficial questionou ao sargento “O que ela quer?” Então, o sargento teria respondido que a PM queria “um consolo”, dizendo a frase com cunho sexual.
No momento, os policiais presentes não teriam dado risada da ‘brincadeira’ do militar. A tenente-coronel ainda avisou ao coronel presente que tomaria as medidas necessárias. Com isso, deu voz de prisão ao sargento, que foi levado para a Corregedoria da PMMS. Ele foi detido por desrespeito a superior.
Três dias depois, o 1° sargento foi liberado em audiência de custódia. Colegas que presenciaram a cena disseram que o militar tinha o hábito de fazer ‘brincadeiras’.
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