25/08/2023 às 18h34min - Atualizada em 25/08/2023 às 18h34min

JI-PARANÁ: Interdição de Avenidas e interrupção de fornecimento de energia gera transtornos e prejuízos aos comerciantes

Gazeta Rondônia
Raissa Fonseca Ferreira

Por Raissa Fonseca Ferreira

Conforme noticiado no site da Prefeitura de Ji-Paraná, no dia 23/08, foi confirmada para esta quinta-feira (24) a partir das 5h, o início das obras de duplicação da avenida 6 de Maio.


Segundo a notícia, a decisão foi tomada, nesta quarta-feira (23), durante reunião entre o prefeito Joaquim Teixeira (PL), Oribe Júnior, presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes (AMT), Durval Bartolomeu Trigueiro Mendes Júnior, secretário municipal de Planejamento (Semplan), Enivaldo Soares, secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e representante da empresa responsável pela obra.

Na rede social oficial da Prefeitura, no dia 24/08, um comunicado à população sobre o fechamento, rotas e demais solicitações foi publicado, juntamente, conforme destaque da notícia, a emocionante atualização sobre o início da obra juntamente com os benefícios e melhorias que ela trará, objetivando "Uma cidade moderna e segura" para Ji-Paraná.

Os benefícios que a obra trará para o trânsito e locomoção para Ji-Paraná são inegáveis, e claramente precisará contar com a compreensão e colaboração da população, conforme solicitado nesta mesma publicação.

Apesar dos comunicados, publicação e apelo à população sobre a obra, um detalhe possivelmente considerado não muito importante por parte da Prefeitura, foi o de  NÃO comunicar à população com antecedência mínima de 48h,  conforme prevê algumas legislações, fato este que não compromete em nada à obra, mas que atinge diretamente um grupo que, possivelmente também NÃO tenha sido considerado muito importante, que são os comerciantes da região da obra, que precisariam muito mais que 48h de antecedência de aviso, para que de alguma forma, pudessem amenizar os seus prejuízos e transtornos.

No dia de ontem (24/08) os comerciantes do trecho da Avenida Marechal Rondon, entre Avenida 6 de Maio e a Rua Pedro Teixeira (Próximo ao banco Santander) foram então surpreendidos com a interdição desta quadra, em virtude da então Obra de duplicação da Avenida 6 de Maio.

Importante salientar que os comerciantes deste trecho, não receberam nenhum tipo de comunicado por parte de qualquer órgão público envolvido. 

Tanto no que se refere à interdição da quadra, quanto para o início das obras. Não bastasse, esse fato, no dia de hoje (25), os comerciantes, ainda em processo de digestão do dia anterior, foram surpreendidos mais uma vez ao passarem por queda de energia, seguida de interrupção total da mesma, por aproximadamente 3h.

Diante dessa situação de falta de energia e sem informação sobre se seria uma interrupção programada ou não, os comerciantes ficaram sem saber se deveriam aguardar ou fechar as suas portas. Já que, novamente, não receberam nenhum comunicado, durante essa situação.

Um dos questionamentos naturais que surge é, o que mais poderá acontecer até o término da obra, a qual não sabemos quando será efetivamente, sendo que ainda nos encontramos em seu segunda dia.
 
Outro destaque importante é que além dos transtornos e perdas que esse tipo de obra representa para o setor de vendas, o comércio ainda se encontra em seu período de baixa nas vendas.


 
“Falando por mim, mas, também representa o sentimento dos vizinhos comerciantes”. Disse.
 
Me sinto totalmente desrespeitada e em uma situação total de descaso, como parte do setor de comércio, que além da população, deveria ser considerada na prática, essencial não apenas como local de venda de produtos e serviços, mas sobretudo com a contribuição que desempenhamos primeiramente com o município e o Estado. 
 
O pedido mínimo e básico que faço é, primeiramente sermos verdadeiramente informados sobre a obra de Duplicação, em termos de duração, continuidade/ interrupção dos serviços essenciais como energia e água e demais planejamentos previstos.
 
Além disso, tão importante quanto, é termos informações sobre a interdição que ocorreram na quadra adjacente pelo AMT.

Além do transtorno da interdição, já existe uma dificuldade muito comum na nossa cidade, que são as vagas de estacionamento em locais comerciais, e nesta quadra em específico, trecho da Avenida Marechal Rondon, entre Avenida 6 de Maio e Rua Pedro Teixeira, estamos falando do trecho com maior concentração de empreendimentos, desta região. Além do fato de estarmos situados próximos a bancos, correio e cartórios que contam com alto número de passantes.

Nesse relato podemos perceber que temos diferentes assuntos e necessidades, que além de não serem observadas e respeitadas pelo município sobre a situação atual, também percebemos que o planejamento e organização, presente e futura, para o bom funcionamento de uma cidade, não considera e simplesmente não prevê a presença de seus comerciantes e contribuintes.

Aproveito para externar, que além do município, também não podemos esquecer a responsabilidade e sobretudo a segurança, respeito e defesa que deveria haver aos comerciantes, pelas instituições que existem para tal prática, mas a qual também parece não considerar o segmento que representam na prática.

 
“Para mim não faz sentido algum, termos que recorrer a políticos locais ou pessoas com influência política para que possam interceder pelo comércio, a exemplo da recente "intervenção" das obras de saneamento na Avenida Brasil, que têm trazido grandes prejuízos para o comércio desse local”. Destacou

Percebe-se, por fim, que essa prática já é algo comum e que provavelmente continuará acontecendo com a população e sobretudo com o comércio do município de Ji-Paraná.



Fica a solicitação que antes de solicitaram colaboração, compreensão, como também não aceitarem as críticas que são postas e fazerem notas de esclarecimento ou ainda repúdio seja por parte do Município, pessoas públicas, entidades e/ou políticos, que aja primeiramente PLANEJAMENTO, DIÁLOGO EFICIENTE, GESTÃO ESTRATÉGICA E AÇÕES ASSERTIVAS com os diferentes segmentos que compõe o município e SOBRETUDO a sociedade.

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Texto e imagens: Raissa Fonseca Ferreira, empresária em Ji-Paraná.


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