Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde nas capitais brasileiras revela que no Brasil mais de 11% da população já foi diagnosticada com depressão. Sendo que a incidência é maior entre as mulheres. Em Porto Velho, 16,6% das mulheres apontaram que sofrem da doença, enquanto entre os homens a predominância é de 5,1%. No total, 10,6% dos portovelhenses já foram diagnosticados com a doença.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo mundo e o Brasil é o país com maior prevalência da doença na América Latina.
O mês de setembro é marcado pela campanha de valorização da vida e prevenção ao suicidio conhecida como Setembro Amarelo. A ação dá visibilidade à depressão, uma doença provocada por uma combinação de fatores biológicos, genéticos e psicológicos. O acompanhamento profissional é fundamental para controlar a doença e evitar que ela avance e provoque incapacitação do indivíduo.
O psicólogo Paulo Gomes da plataforma Terapia de Bolso explica que muitos casos de depressão são desencadeados por sentimentos de culpa que ganham mais força com o avanço da doença. “Esse sentimento de culpa é retroalimentado. Ou seja, a culpa gera a depressão, a depressão incapacita o indivíduo e a pessoa sente a culpa com maior intensidade por não conseguir contribuir com a sociedade. Desse modo, a pessoa busca um fim para o sofrimento de existir.”
Oferecer apoio e mostrar às pessoas que estão em sofrimento que elas não estão sozinhas é fundamental para combater essa doença, conforme pontua a psicóloga da Terapia de Bolso Ana Paula Nascimento.
“A depressão é uma doença mental séria e incapacitante que pode afetar qualquer pessoa independente de idade, gênero ou status social. Ao falar sobre ela diminuímos o estigma e encorajamos as pessoas a buscarem tratamento. Busque sempre ajuda de um psicólogo ou ainda o Centro de Valorização da Vida que promove atendimento gratuito através do telefone 188.”
A fim de contribuir para a discussão desta e de outras questões de saúde mental, a plataforma Terapia de Bolso promove atendimento social a baixo custo a diversas categorias profissionais por meio de convênios com sindicatos, ongs e grupos da sociedade civil organizada. Entre os trabalhadores que recebem esse atendimento estão os professores de Rondônia ligados ao SINTERO; e os policiais vinculados ao SINPOL; bem como os associados em todo país ao Sindireceita - Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal; e muitos outros.
O fundador da plataforma Terapia de Bolso, o psicólogo Elias Balthazar afirma que a disponibilização de atendimentos sociais é parte do trabalho primário da startup rondoniense, criada em 2014.
“Nossa missão final sempre foi promover saúde mental e os atendimentos sociais são uma ferramenta para isso. Qualquer grupo organizado, seja de bairro, empresa ou de alguma categoria profissional pode procurar o Terapia de Bolso para firmar um convênio para realização de atendimento social”.
Para mais informações acesse www.terapiadebolso.com.br
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Texto: Jaqueline Fonseca.