A polícia suspeitava que traição fosse a motivação da morte do advogado Charlesman da Costa Silva, morto em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, no último mês de agosto. A motivação foi confirmada pelo suspeito do crime, o cliente Gilberto Gomes de Oliveira, que confessou ter matado a vítima após descobrir uma relação do jurista com a esposa dele, enquanto estava preso.
Gilberto passou por interrogatório na última quinta-feira (31/8) e confessou o crime, segundo a Polícia Civil. O cliente foi apontado como suspeito do homicídio horas após a morte do advogado e teve a prisão convertida em preventiva no dia seguinte ao fato.
Ainda segundo os relatos da polícia, a companheira do suspeito afirmou que ele utilizou drogas antes de cometer o crime. A delegada responsável pelo caso, Silzane Bicalho, Gilberto jogou a arma utilizada no crime em um córrego e se abrigou na casa da mãe.
Relembre
O advogado Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, foi morto a tiros na manhã do dia 12 de agosto deste ano, conforme noticiou a coluna Na Mira, do Metrópoles. Ele era primo do prefeito de Alexânia, Allysson Silva Lima (PP), e a polícia suspeitava que uma traição possa ter motivado o homicídio.
As testemunhas relataram que o advogado dirigia uma caminhonete na zona rural, e parou em um ponto onde, alguns minutos depois, acabou alvejado por uma pessoa que pilotava uma moto vermelha. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil de Goiás (PCGO), o crime teria acontecido porque Charlesman teria tido um caso com a esposa do suspeito.
O suposto autor dos tiros conta com uma série de processos na Justiça por possível envolvimento com o tráfico de drogas. Charlesman era seu advogado de defesa. A esposa do suspeito relatou que o homem sempre sentiu ciúmes do advogado, e revelou o ter traído enquanto estava na cadeia, em 2019.
A conversa entre mulher e marido teria ocorrido na sexta-feira (11/8). Segundo a esposa, o marido ficou “transtornado” e chegou a usar droga. A principal prova contra o suspeito é o registro de troca de mensagens entre ele e o advogado Charlesman. Eles teriam marcado de se encontrar no dia e local em que ocorreu o crime, no sábado pela manhã (12/8).
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