26/09/2023 às 22h31min - Atualizada em 26/09/2023 às 22h31min

Pesquisadores descobrem hábitos que previnem a depressão; veja quais são

Para chegar a essas conclusões, mais de 200 mil pessoas foram analisadas

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um a cada 20 adultos sofre com depressão. Entre os fatores que podem influenciar e potencializar o transtorno estão atitudes relacionadas ao estilo de vida. 

Para compreender quais são os hábitos que contribuem para o desenvolvimento do transtorno, pesquisadores da China, Inglaterra e Austrália desenvolveram um estudo com mais de 200 mil pessoas, a partir de uma base de dados biomédica. 


Publicado na revista Nature Mental Health, o levantamento identificou sete ações que reduzem as chances de desenvolvimento da doença. Entre eles, dormir. Repousar entre sete e nove horas por noite tem o potencial de diminuir em 22% o risco de desenvolver um quadro depressivo, aponta a publicação. 

Os outros fatores listados são contato social frequente, boa saúde emocional, consumo moderado de álcool, dieta balanceada, atividade física regular e não fumar. Para chegar a essa conclusão, mais de 30 mil imagens de ressonância magnética foram analisadas pelos pesquisadores. Essa verificação mostrou um volume maior de neurônios e conexões em pessoas que têm um estilo de vida regularmente saudável. 

 
"É possível perceber que todos os fatores que contribuem para o surgimento da doença estão diretamente ligados aos hábitos dos indivíduos. Priorizar a qualidade do sono, boa alimentação, atividades físicas regulares, em diferentes casos, minimiza a probabilidade do surgimento do transtorno que, cada vez mais, acomete as pessoas", comenta o médico especialista em longevidade e docente no IDOMED, Gilflávio Normandes. 

Mês de prevenção  

Criada no Brasil em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha Setembro Amarelo marca o mês dedicado à reflexão em torno da temática da saúde mental. 

Com o objetivo de contribuir com informações relevantes sobre as doenças relacionadas ao psicológico, prevenção e alerta para gatilhos, diversas cidades realizam ações que engajam estratégias para que as pessoas fiquem atentas aos sinais de sofrimento psíquico de pessoas de convivência próxima.

Para o psicólogo e docente na Estácio, Euller Oliveira, a principal ferramenta aliada ao cuidado está em buscar ajuda sempre que achar necessário ou que as desordens derem sinais.
 
"As problemáticas de ordens psicológicas vão se somando com o tempo se não forem identificadas e tratadas corretamente. Nesse sentido, é de suma importância procurar apoio de profissionais que farão a abordagem para cada caso", pontua. 

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Fonte: Alberto Dergan.

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