O corpo de uma mulher de 26 anos foi encontrado sem cabeça em um bueiro na quarta-feira (25) na cidade de Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo. O marido da vítima foi preso por suspeita de feminicídio nesta quinta-feira (26).
O que aconteceu
O corpo de Maria Carolina Almeida Vieira foi encontrado em avançado estado de decomposição dentro da galeria pluvial. Uma equipe de manutenção da rede de gás foi quem achou o corpo e acionou a polícia, segundo o Cidade Alerta (Record TV). A jovem estava desaparecida desde setembro.
A Polícia Militar confirmou que o corpo foi encontrado sem a cabeça. É possível que a cabeça tenha se separado do corpo em razão do avançado estado de decomposição. A polícia vai tentar localizar a cabeça da vítima.
Exames apontaram que a jovem foi morta por asfixia
De acordo com a polícia, o suspeito, de 24 anos, confessou o crime e foi solicitada a prisão temporária junto à Justiça, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). O homem teria dito aos agentes que matou a vítima com um golpe de mata-leão e jogou o corpo em um bueiro durante a madrugada, segundo o jornal O Liberal.
"A motivação do homicídio, segundo o marido, seria por traição por parte da vítima", disse o delegado Gabriel Toledo à emissora.
O casal se conheceu em Aracaju, onde vivem os familiares da vítima, e residia na cidade de Santa Bárbara d'Oeste há um ano e meio.
O caso foi registrado como feminicídio e ocultação de cadáver no 2º DP (Delegacia Policial) de Santa Bárbara d'Oeste. Diligências do caso ainda prosseguem. Como o nome do suspeito não foi divulgado, a reportagem não conseguiu encontrar a defesa para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
Não há informações sobre o velório e enterro da vítima.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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