14/11/2023 às 14h07min - Atualizada em 14/11/2023 às 14h07min

Projeto Comunidades Fortes do IFRO organiza Plano de Ação em diálogo com povos indígenas e extrativistas de Rondônia

O Instituto Federal de Rondônia, com o aporte financeiro de Emenda Parlamentar do Senador Confúcio Moura, está desenvolvendo o Projeto Comunidades Fortes, com foco na realização de um conjunto de atividades de pesquisa, formação e extensão técnica e tecnológica

Gazeta Rondônia

Equipe do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), que atua no projeto Comunidades Fortes, vinculado à Diretoria de Programas e Projetos de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), realizou visitas e reuniões a Comunidades Indígenas Karipuna (União Bandeirante), Comunidades Indígenas dos Povos Wari: Oro EO e Oro NAO (Nova Mamoré) e lideranças da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto (Guajará-Mirim). Os encontros ocorreram entre os dias 6 e 10 de novembro.


O diálogo com as comunidades contou com a mediação da equipe composta pelo Coordenador-Geral do Projeto, William Kennedy do Amaral Souza, e pelos Coordenadores de Núcleo, Marcel Emeric, Áurea Dayse e Mônica Apolinário, e de Alessandra Aires, Assessora Parlamentar do Senador Confúcio Moura, autor da emenda ao Orçamento Geral da União (OGU) que destinou recursos para execução do projeto.

As reuniões com as comunidades integram um conjunto de ações voltadas para fortalecimento de Povos e Comunidades Tradicionais, considerando a estruturação de mecanismos econômicos que estimulem a geração de renda e permanência nos territórios. O desenvolvimento de ações de formação e extensão tem foco em uma economia sustentável que fortaleça a organização cultural e política das comunidades.

Um diagnóstico preliminar realizado em julho, por intermédio de visitas in loco por parte dos servidores do IFRO e diálogos espontâneos com as lideranças, permitiu identificar os principais produtos que constituem a base econômica dessas comunidades, a quantidade de famílias que vivem nos territórios, as condições de produção e comercialização. Além de elaboração de um planejamento das ações para 2024, com base nas necessidades e interesses apresentados por cada comunidade.  A compreensão acerca dos modos de vida, ou seja, da realidade sociocultural das comunidades e dos processos produtivos, favoreceram o envolvimento coletivo dos beneficiários na elaboração e planejamento das atividades que serão desenvolvidas e de como os recursos serão aplicados.

Nesta etapa, o IFRO apresentou e discutiu o plano de ação e iniciou as tratativas para definição dos cursos de formação e capacitação profissional que serão ofertados, a predefinição de um calendário e a apresentação dos recursos disponíveis para assessoria técnica, aquisição de máquinas e equipamentos para incrementar e fortalecer a cadeia produtiva das comunidades atendidas pelo projeto.

Comunidades Fortes

O Instituto Federal de Rondônia, com o aporte financeiro de Emenda Parlamentar do Senador Confúcio Moura, está desenvolvendo o Projeto Comunidades Fortes, com foco na realização de um conjunto de atividades de pesquisa, formação e extensão técnica e tecnológica direcionadas a Povos e Comunidades Tradicionais de Rondônia em municípios previamente selecionados, como forma de promover desenvolvimento sustentável de suas cadeias produtivas.

Três seguimentos compõem o corpo de atuação do projeto Comunidades Fortes: os Extrativistas, os Indígenas e as Comunidades Quilombolas, especificamente comunidades localizadas entre os Vales dos Rios Guaporé e Mamoré. Esses povos e comunidades apresentam várias demandas relativas à formação escolar e profissional, com foco no aperfeiçoamento e no desenvolvimento de suas atividades econômicas.

A atuação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia  como agente de consolidação dos Arranjos Produtivos Locais, pretende contribuir para que as possibilidades produtivas sejam ampliadas. Ações embasadas no tripé, Ensino, Pesquisa e Extensão, se propõem à promoção da melhoria da qualidade de vida e da sustentabilidade ambiental nos territórios dessas comunidades.

O projeto contempla planos de ação extensionistas (cursos e assessorias) e a aquisição de máquinas, equipamentos e materiais em geral, no intuito de melhorar a formação do público-alvo, criando uma infraestrutura que proporcione geração de renda e permanência no território. Fonte: Assessoria


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