O prefeito Eduardo Japonês e o vereador Rafael Maziero fizeram digitalização da primeira foto do Museu da Imagem de Vilhena nesta terça-feira, 22. O projeto será possível graças ao scanner de alta performance comprado pela Fundação Cultural de Vilhena (FCV) com emenda impositiva do vereador. A iniciativa conta também com parceria da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) e do Ifro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) de Vilhena.
“O projeto do museu da imagem de Vilhena é uma luta do meu mandato que está se tornando realidade com a parceria entre o Ifro, Semcom e a Fundação Cultural. A ideia é fazer a digitalização de todas as fotos antigas que estão reveladas e assim termos um grande acervo de imagens para a criação do museu que preservará e contará a nossa história. Tive a honra de participar desde o início deste projeto”, garante Maziero.
Inaugurado nesta terça-feira, o scanner permitirá a digitalização de pelo menos 50 mil fotos que a Secretaria Municipal de Comunicação já identificou e separou no acervo da Prefeitura, sites de notícia locais, parceiros e outros. “Vamos utilizar esse scanner também para digitalizar a grande quantidade de documentos que temos na Prefeitura. Em breve poderemos fazer os trâmites de processos e buscar arquivos por meio do computador em vez de precisar consultar arquivos físicos, pastas, envelopes e almoxarifados”, conta o prefeito Eduardo Japonês.
Apesar de a digitalização ser importante etapa do projeto, o desenvolvimento do site do Museu da Imagem de Vilhena (MIV) já está em andamento há cerca de um ano. De acordo com Jovino Lobaz, jornalista e secretário municipal de Comunicação, a iniciativa é uma maneira de resgatar a história. “A Semcom tem milhares fotografias que foram sendo acumuladas ao longo das décadas e que hoje contam a evolução do município. Tornar público esse acervo, e todos os outros que estamos buscando, é uma maneira de fazer o vilhenense se reencontrar com sua própria história”, assegura.
Hurby Santos, presidente da FCV, ficou animada com o andamento do projeto. “A Fundação atua em diversas áreas para fomentar a Cultura no município. Com nossos servidores vamos dar apoio em digitalizar e classificar as fotos. Afinal, além de levá-las ao computador temos que colocar o máximo de informações que conseguirmos sobre as imagens. Esse será o maior esforço do projeto”, explica.
Criado pelos professores Juliano Fischer Naves e Marco Antônio Augusto de Andrade do Ifro em parceria com a Semcom, o site será de fácil uso e permitirá que os internautas encontrem imagens por ano, por bairro, por fotógrafo, por personalidade ou por outros tantos filtros que ajudarão o usuário a encontrar o que deseja. De acordo com o fotógrafo e assessor da Semcom Herbert Weil, idealizador do projeto, o site deve ser lançado ainda no início de 2021. “Estamos trabalhando há muitos meses nessa iniciativa. Contamos com a colaboração da cidade para que possamos digitalizar as fotos de todos aqueles que têm imagens em seus arquivos pessoais. Com certeza vamos encontrar muitos ‘tesouros’ fotográficos nesta campanha pela eternização da história local”, completa.
O SCANNER - Rápido, o aparelho entregue consegue realizar a digitalização de até oito fotos de uma só vez com um feixe de luz que varre a mesa escaneadora em cerca de três segundos, já apresentando na tela todas as imagens recortadas em arquivos individuais. O processo é feito com o apertar de apenas um botão no aparelho e permite que o trabalho avance rapidamente, com até mil digitalizações por dia de trabalho. A hospedagem do material será responsabilidade tanto da Prefeitura quanto do Ifro, que vai manter o site em funcionamento na plataforma oferecida pelo Governo Federal para os projetos do Ifro. Nos próximos meses, após a digitalização e classificação das primeiras 5 mil fotos, o site será disponibilizado ao público.
A PRIMEIRA FOTO - Registrada no fim dos anos 90, a primeira foto digitalizada do Museu da Imagem de Vilhena revela evento na Praça dos Três Poderes, no Paço Municipal da Prefeitura de Vilhena, com presença de diversas escolas, fanfarra e autoridades. Os antigos e menores mastros das bandeiras ainda podem ser vistos, assim como os terrenos vazios ao fundo, na direita, onde hoje fica a Defensoria Pública do Estado e a Ordem de Advogados do Brasil.
Assim como muitas outras, faltam ainda informações sobre a imagem. A comunidade poderá participar com informações e contribuir para o projeto com comentários nas fotos para que a classificação fique o mais precisa possível. (SEMCOM).