11/01/2024 às 21h06min - Atualizada em 11/01/2024 às 21h06min

Em Rondônia, polícia cria gabinete de crise para enfrentar crimes brutais que estão ocorrendo diariamente

Gazeta Rondônia

Líderes de facções estão se matando. No meio da rua. Em plena luz do dia. Tiroteios que apavoram os moradores de ruas pacatas, que nunca viram tanta violência. Bandidos atacando e atirando uns contra os outros. Gente cruel matando morador de rua a pedradas. A Capital de Rondônia está vivendo um momento assustador, em termos de truculência dos criminosos, de crimes bárbaros, de extrema brutalidade. Embora alguns tipos de crimes diminuíram, como o feminicídio, onde já houve uma pequena mas segura melhora, o que observa é que a bandidagem, nunca esteve tão violenta, tão eivada de crueldade. Uma das vítimas foi morta com 70 tiros. Outra, com mais de 20. Os recados são dados de uma facção para outra, cada uma querendo mostrar mais força e mais destemor; mais desumanidade. A qualquer momento, geralmente num subúrbio da Capital e, muitas vezes, em condomínios populares, os ataques são feitos à base de armamento pesado e muita munição. Recentemente, uma criança que andava de bicicleta dentro de um dos conjuntos habitacionais, foi morta com um tiro na cabeça, uma bala perdida, enquanto bandidos rivais trocando tiros.
 
A criação de um gabinete de crise pelas forças policiais, anunciada pelo comandante da PM, coronel Regis Braguin, foi a resposta encontrada neste momento, para tentar acabar com o domínio das ruas e de bairros inteiros pelas forças do crime.


Braguin anuncia uma união de forças da própria PM, Polícia Civil e todas as demais forças, com apoio direto de gente do Exército e da Polícia Federal, para dar combate a essa onda de violência que ataca nossa Capital. Obviamente que as medidas são importantes, mas sempre paliativas, porque não importa o crime, logo os bandidos estarão soltos novamente, nas ruas, para voltar a cometer os mesmos crimes.

Afinal, como tem decidido alguns magistrados brasileiros (num caso ocorrido em Minas Gerais, neste final de ano é sintomático, quando um bandido foi solto, durante a saidinha de Natal, assassinou um policial) é considerado apenas mais uma vítima da sociedade, lamentavelmente. Mas isso já é outro assunto. O que importa é que nossas forças policiais estão reagindo. E os primeiros resultados já estão aparecendo.

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Fonte: Sérgio Pires.


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