12/01/2024 às 22h30min - Atualizada em 12/01/2024 às 22h30min

Jovem Cerejeirense precisa realizar cirurgia nos olhos com urgência para evitar cegueira

Familiares pedem ajuda por meio de “Vakinha Virtual” para arrecadar R$ 10 mil para custear as despesas médicas e hospitalares

Gazeta Rondônia

O jovem Vitor Fernandes de Paula Carvalho, 23 anos, foi diagnosticado com Ceracotone, que é uma enfermidade não inflamatória que afeta a estrutura da córnea e precisa de procedimento cirúrgico de urgência para implante de anel oftalmológico e para isso vai precisar de R$ 10 mil reais para custear as despesas médicas e hospitalares.


Segundo Cristiane Paula, mãe de Vitor, ele precisa fazer a cirurgia nos dois olhos, inicialmente vai operar a vista mais prejudicada.
 
“A Ceracotone não tem cura, porém vai ajudar no retardamento do avanço da doença, impedindo assim a cegueira, por isso pedimos a contribuição de qualquer valor em razão da gravidade da enfermidade, que Deus possa retribuir todos que nos ajudarem”. Destacou Cristiane.

Familiares e amigos de Vitor estão realizando uma “Vakinha Virtual” para arrecadar o valor para cobrir as despesas necessárias, inclusive o jovem vendeu sua Motoneta Honda Biz 100cc, ano 2012, para ajudar custear o valor da cirurgia.

As doações de qualquer valor podem ser realizadas via “Vakinha Virtual” usando a chave Pix [email protected] ou contribua pelo site do Vakinha:

http://vaka.me/4369383?utm_campaign=whatsapp&utm_medium=website&utm_content=4369383&utm_source=social-shares
 
Ou via Pix chave celular: (69) 99387-6355 tendo como favorecido: Vitor Fernandes de Paula Carvalho.
 
O que é Ceratocone?
 
Ceratocone é uma enfermidade não inflamatória que afeta a estrutura da córnea, camada fina e transparente que recobre toda a frente do globo ocular.

É uma doença genética rara, de caráter hereditário e evolução lenta, que se manifesta mais entre 10 e 25 anos, mas pode progredir até a quarta década de vida ou estabilizar-se com o tempo. A enfermidade atinge cerca de 150 mil pessoas por ano no Brasil e pode atingir os dois olhos de maneira assimétrica, ou seja, o distúrbio pode afetar mais um olho que o outro. Sua principal característica é a redução progressiva na espessura da parte central da córnea, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone.

Ainda não se conhece a causa exata da doença. Possivelmente, as alterações na superfície da córnea sejam resultado de inúmeros fatores que contribuem para a perda de elementos estruturais dessa membrana e vão desde o decréscimo no aporte de colágeno até o ato de esfregar ou coçar os olhos com frequência. Por isso, o risco de desenvolver ceratocone é maior nos pacientes alérgicos, que sentem muita coceira nos olhos. Ele também está presente em pessoas com Síndrome de Down ou com alterações oculares congênitas, como a catarata e a esclerótica azul (branco do olho), por exemplo.

A córnea funciona como uma lente fixa sobre a íris, a área colorida dos olhos, e, através da pupila, projeta a luz sobre a retina. Alterações na transparência e curvatura da córnea podem comprometer a visão. O defeito do ceratocone impede a projeção de imagens nítidas na retina e pode promover o desenvolvimento de grau elevado de astigmatismo irregular e miopia.

Tratamento
 
Nas fases iniciais, quando a deformação da córnea não é grave, o uso de óculos é suficiente para recuperar a acuidade visual. No entanto, à medida que o ceratocone evolui, os óculos precisam ser substituídos por lentes de contato, que ajudam a ajustar a superfície anterior da córnea e a corrigir o astigmatismo irregular provocado pela deformidade. Outras opções de tratamento são os anéis intracorneais ou intraestromais, chamados anéis de Ferrara, que são utilizados para regularizar a curvatura da córnea, quando os óculos e as lentes de contato não produzem mais o efeito desejado. Há, ainda, o crosslinking, uma intervenção que tem por objetivo fortalecer as moléculas de colágeno da córnea para evitar que ela continue abaulando.

Embora o ceratocone seja uma causa frequente de transplante de córnea, ele só é indicado para um pequeno número de casos mais graves, quando os pacientes deixaram de responder bem às outras formas de tratamento.



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Fonte: Gazeta Rondônia.


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