23/02/2024 às 16h13min - Atualizada em 23/02/2024 às 16h13min

CAC é presa em flagrante fingindo ser policial civil e com R$ 600 mil falsos

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Um casal foi preso em flagrante em Osasco, Grande São Paulo, por usurpação de função pública. Eles fingiam ser da Polícia Civil para, supostamente, extorquir dinheiro em regiões nobres de cidades da região metropolitana.

Em um dos dois veículos usados por Roberta Kikuti Narduchi Lara, de 43 anos, e Erimar José da Paz Costa, 42, os agentes encontraram R$ 600 mil, grosseiramente falsificados, além de uma pistola calibre 9 milímetros.


Ao consultar o registro da arma, policiais da Delegacia Seccional de Carapicuíba constataram que ela é legalizada. Sua proprietária, com registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), porém, não poderia transitar com o armamento, segundo as regras para a posse de armas.
O delegado Estevão Castro, da Polícia Civil de Carapicuíba, afirmou que equipes investigavam uma denúncia de que um GM Tracker e um Toyota Etios estariam sendo usados por suspeitos para extorquir dinheiro em Alphaville e Barueri, regiões nobres da Grande São Paulo. Os ocupantes dos carros estariam se identificando como policiais civis.

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“Eles faziam abordagem na rua e extorquiam as vítimas com promessas de falsas prisões”, explicou o policial.

Com base nessas informações, policiais de Carapicuíba localizaram os dois carros, estacionados em um posto de combustíveis de Osasco.

Prisão em flagrante

Os veículos eram ocupados por Roberta Kikuti Narduchi Lara, de 43 anos, e Erimar José da Paz Costa, 42.

Com eles foram encontrados e apreendidos distintivos, semelhantes aos usados por investigadores da Polícia Civil, os R$ 600 mil falsos, R$ 1.260, em notas verdadeiras, além da pistola calibre 9 milímetros.

A polícia ainda apura como o dinheiro falso era usado pela dupla, que foi presa em flagrante por usurpação de função pública e uso de moeda falsa.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou ao Metrópoles, na tarde desta sexta-feira (23/2), que ambos tiveram as prisões convertidas para preventivas, ou seja, por tempo indeterminado. A defesa deles não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Metrópoles.
 

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