07/03/2024 às 15h57min - Atualizada em 07/03/2024 às 15h57min

Policia Federal realiza operação contra atos antidemocráticos em Rondônia

Gazeta Rondônia

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação, nesta quinta-feira (7), contra crimes de golpe de estado, resistência e porte ilegal de arma de fogo. Os alvos da ação possuem envolvimento com um grupo que tentou atear fogo em um ônibus com passageiros, na BR-364, em Jaru (RO).

O episódio que motivou a ação da PF aconteceu no dia 12 de dezembro de 2022, quando o presidente Lula foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Três homens armados e encapuzados forçaram a parada do ônibus com a intenção de incendiar o veículo.

Durante a Operação Ponto de Fusão, a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão em três municípios de Rondônia: Teixeirópolis, Nova União e Ouro Preto do Oeste. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Uma arma e munições foram apreendidas durante a operação.

 

Relembre o caso

 

De acordo com a polícia, os suspeitos estacionaram a caminhonete em que estavam às margens da rodovia e abordaram o ônibus perto de um redutor de velocidade. Um dos suspeitos tinha um galão de combustível na mão.

Uma equipe da Polícia Militar (PM) passava pela BR-364 quando flagrou um ônibus parado no acostamento com um pisca alerta ligado e uma caminhonete próxima.

No momento da abordagem, um dos suspeitos atacou os policiais a tiros e tentou fugir na caminhonete. Ele foi perseguido e parou o veículo quando os policiais acertaram os pneus. O suspeito ainda tentou correr e resistir a prisão, mas foi alcançado e preso. Os outros dois suspeitos não foram encontrados.

Em janeiro de 2023, o bolsonarista preso foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por tentativa de depor governo legitimamente constituído, entre outros crimes.

Informações adquiridas através de investigações apontam que o suspeito estava em Ouro Preto D’Oeste (RO) antes do crime, em uma das manifestações antidemocráticas que aconteceram ao longo de dois meses em Rondônia. Fonte: G1


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