A Justiça suspendeu a liminar que suspendia as licenças ambientais no Porto de Cáceres, a 250 km de Cuiabá. O desembargador federal Francisco de Assis Betti, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, decidiu que as licenças ambientais anteriores passam a valer novamente.
O desembargador federal afirma, na sentença, que não verificou elementos que demonstrem a ilegalidade ou inconstitucionalidade dos atos administrativos e ressaltou que a decisão liminar teria potencialidade de causar grave lesão à ordem econômica do estado.
O presidente da Associação Pró-Hidrovia do Rio Paraguai (APH), Vanderlei Reck Júnior, informa que com a decisão judicial os trabalhos no Porto de Cáceres, como as licenças da Marinha, Agência Nacional de Transporte Aquíveros (Antac) e no Ministério dos Portos irão seguir.
De acordo com Vanderlei, há, neste ano, um grave problema hídrico já que o rio Paraguai está baixo. Por isso é preciso se organizar para agilizar a situação para que a obra seja retomada até o final do ano. Fonte G1