Danielle Shockness de Jesus, de 10 anos, que teve uma parada cardíaca e foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer uma reação alérgica grave na escola, morreu na manhã desta quarta-feira (27), em Porto Velho.
Segundo Queila Shocknesss, mãe da criança, ela tinha alergia severa à proteína do leite de vaca. À Rede Amazônica, a família denunciou a ausência de ações de primeiros socorros para controlar a reação alérgica da criança.
"A mãe dela chegou com laudo, a escola estava ciente que a Danielle tinha um laudo severo, que ela não podia comer nenhum alimento com derivado do leite", disse uma familiar.
A mãe da criança relatou que a filha estava internada desde sexta-feira (23), dia em que ela recebeu a ligação da diretoria da Escola Estadual Franklin Delano Roosevelt, informando que a menina estava passando mal e que era preciso buscá-la com urgência.
Segundo Queila, quando ela chegou na escola, a filha estava com uma aparência roxeada e boca "preta". Ela foi informada pela direção da escola que a merenda do dia era macarronada, mas não saberiam dizer quais os ingredientes usados no preparo do alimento e nem o que poderia ter causado a reação alérgica na menina.
Assim que buscou a criança, a mãe levou a filha para o Hospital Cosme e Damião. Na unidade, ela sofreu paradas cardíacas e precisou ser reanimada. Pelo grave estado de saúde, a criança foi entubada e encaminhada para a UTI do Hospital particular SAMAR, local onde morreu. De acordo com a certidão de óbito, Danielle Shockness de Jesus morreu de choque anafilático.
A Defensoria Pública acompanha o caso e por meio de nota, informou que se solidarizam com a família e que fará o acompanhamento do caso e das investigações pertinentes à apuração dos fatos.
Por meio de nota, o Governo de Rondônia destacou que se solidariza com a dor da família e se coloca a disposição. Ainda informou que todas as informações estão sendo apuradas junto à Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Porto Velho para o devido esclarecimento dos fatos.
A família registrou o caso na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente. A Rede Amazônica tentou informações sobre o andamento das investigações, mas até o momento da publicação desta reportagem, não teve retorno. Fonte: G1