11/05/2021 às 17h55min - Atualizada em 11/05/2021 às 17h55min

Israel ataca e destrói prédio residencial de 13 andares em Gaza; região de Tel Aviv é alvo de foguetes

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Um bombardeio de Israel derrubou um prédio residencial de 13 andares na Faixa de Gaza nesta terça-feira (11), segundo o próprio exército israelense. A torre abrigava um escritório usado pela liderança política do Hamas, governantes islâmicos de Gaza.

A agência de notícias Reuters registrou o momento em que uma enorme coluna de fumaça sobe de onde havia um edifício na região. Veja no VÍDEO acima.

Ainda de acordo com a Reuters, moradores do prédio e de construções vizinhas foram alertados antes para que deixassem o local, mas não está claro se todos chegaram a sair antes do ataque.

Os confrontos entre israelenses e palestinos, que já deixaram ao menos 30 mortos - entre eles dez crianças palestinas - se intensificaram nesta terça-feira. Sirenes soaram em Tel Aviv — segunda maior cidade de Israel que abriga grande comunidade internacional — e sistemas de escudo anti-aéreo foram acionados.

Alguns foguetes lançados chegaram a cair nos arredores de Tel Aviv. Duas mulheres morreram em Israel após os ataques e dezenas de pessoas ficaram feridas.

O aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, teve todas as suas decolagens suspensas temporariamente para "permitir a defesa do espaço aéreo" de Israel, de acordo com jornal israelense "Haaretz", mas voltou a operar no final do dia.

O Hamas disse que lançou um total de 130 foguetes — o maior ataque desde então. Imagens circularam pelas redes sociais de projéteis sendo lançados em direção a Israel.

 
Casa destruída na cidade de Ashkelon após lançamento de foguetes de Gaza contra cidades israelenses — Foto: AFP/Jack Guez

Casa destruída na cidade de Ashkelon após lançamento de foguetes de Gaza contra cidades israelenses — Foto: AFP/Jack Guez

Casa destruída na cidade de Ashkelon após lançamento de foguetes de Gaza contra cidades israelenses — Foto: AFP/Jack Guez


 

"Alto preço"

 

Em uma declaração nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que "O Hamas e a Jihad Islâmica pagaram - e pagarão - um alto preço por sua agressão". Ele acrescentou que a resposta pode se estender: "Vai levar tempo. Vamos restaurar a segurança dos cidadãos de Israel", afirmou.

O mesmo tom foi adotado pelo chefe do Estado-Maior, tenente-general Aviv Kochavi. "Estamos prontos para expandir a luta tanto quanto necessário. Estamos determinados a atacar os grupos terroristas de uma forma muito séria", disse o militar.

As trocas de ataques entre o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e forças israelenses ocorrem como uma das consequências da nova onda de violência em Jerusalém Oriental. Essa tensão se iniciou com confrontos entre palestinos e a polícia israelense, principalmente na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém.

O Conselho de segurança da ONU anunciou que fará uma nova reunião emergencial na manhã de quarta-feira para discutir o assunto. A pedido da Tunísia, já foi realizada uma reunião na segunda-feira, mas os participantes apenas pediram uma diminuição da escalada de violência. Fonte G1



 

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