Susana Belon, mãe de Melissa, de 8 anos, uma das alunas, elogia a iniciativa. Ela destaca que, apesar de sua filha estar participando há pouco tempo, os benefícios já são perceptíveis. “Eu me interessei porque tirou a Melissa da inércia. De estar em casa, sem fazer nada, nenhuma atividade física. Aqui é uma excelente opção, porque os treinos são completos e movimentam o corpo todo. Ela sai daqui realmente cansada e, para ela, é excelente. Para nós, como mães, ver a evolução dela é maravilhoso,” declarou Susana.
A evolução das alunas é um ponto de grande satisfação tanto para os pais quanto para os professores. Calile Júnior, um dos instrutores do projeto, reconhece que ver a participação, o comprometimento e o esforço das alunas é uma grande motivação. “Eu procuro melhorar cada vez mais. No momento, a gente ainda não compete, mas somos convidados para várias apresentações. É bem legal porque elas acabam se inspirando e vêm treinar com vontade para chegar nas apresentações e fazer bem feito,” comentou ele.
Stfanya Kassya, outra professora do projeto, reforça que a prática esportiva não só motiva as crianças a se envolverem com o esporte, mas também desenvolve habilidades sociais importantes. Segundo ela, o propósito principal das aulas é promover o desenvolvimento dessas habilidades e ensinar princípios de convivência saudável. “Tirar as crianças das ruas e ensiná-las o que não fazer é fundamental. Muitas estão vindo em busca do esporte, especialmente nesta época de Olimpíadas a procura está grande. O esporte é vida e saúde, e a melhor parte de tudo que está acontecendo é a prática e o ensino do bem a elas,” salienta Stfanya ao ge.globo/ro.
Melissa, que participa do projeto há cinco meses, já pensa em seguir uma carreira na ginástica. “Eu gosto de usar o arco porque consigo fazer os movimentos com ele, é bem mais fácil. As aulas são muito boas; gosto da professora, ela é legal e ensina muitas coisas,” diz a jovem aluna.
O projeto de ginástica rítmica em Porto Velho é uma iniciativa que promete trazer grandes benefícios para a comunidade, incentivando o desenvolvimento físico, social e emocional das crianças envolvidas. Fonte: O antagonista