09/09/2024 às 23h02min - Atualizada em 09/09/2024 às 23h02min

Mulher foi mantida como escrava sexual, após marcar encontro pela internet e teve os dentes arrancados pelo estuprador

Gazeta Rondônia

A mulher que foi mantida como escrava sexual, segundo a denúncia de promotor, por quatro anos num celeiro abandonado nos arredores de Glogow, na Polônia, sofreu sérios danos no rosto e na boca, disseram médicos.

Malgorzata, como a vítima foi identificada, todos os dentes e lábios removidos em "experimentos cruéis do polonês Josef Fritzl", como está sendo chamado na imprensa polonesa Mateusz Jach, de 35 anos, em referência ao austríaco que manteve a sua filha presa no porão de sua casa por 24 anos, gerando sete filhos incestuosos com ela por meio de estupro.


Ela revelou sua provação aos médicos depois que chegou ao hospital para ser tratada de um ombro deslocado. Mateusz foi preso em 30 de agosto, acusado de abuso mental, físico e sexual.

Além dos danos ao rosto, médicos que examinaram Malgorzata descobriram que o restante do corpo está coberto por uma variedade de escoriações e cicatrizes.

Malgorzata tinha 20 anos quando conheceu Mateusz num site de namoro, em 2019. Ela viajou para a vila de Gaiki, perto de Glogow, no oeste do país, para conhecê-lo. Não voltou mais. Foi dada como desaparecida.

O raptor manteve a vítima num celeiro abandonado, usado anteriormente para abrigar animais e a apenas quatro metros de distância de vizinhos.

O celeiro não tinha eletricidade, água encanada ou aquecimento e a raptada não tinha acesso a um banheiro ou mesmo luz solar, pois a janela estava fechada com tijolos.

Malgorzata foi levada a hospitais várias vezes durante seus quatro anos de cativeiro. Mateusz é acusada de quebrar seu braço e perna, e no ano passado ela supostamente precisou de cirurgia para danos no ânus.

"Eu não podia contar a verdade aos médicos, eu estava com medo, e ele me ameaçou", contou a vítima ao site "MyGlogow".

Fonte: ExtraGlobo.
 


Notícias Relacionadas »
Comentários »