11/09/2024 às 23h02min - Atualizada em 11/09/2024 às 23h02min

​Mulher apontada como chefe de facção é presa em condomínio de luxo em Rondônia

Gazeta Rondônia

Uma mulher apontada como chefe de um grupo criminoso com atuação em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi presa em um condomínio de luxo em Porto Velho, em Rondônia, na última quinta-feira (5).

Michelly Sayomara Sampaio Rocha, de 29 anos, era um dos alvos investigados da operação “Complevit”, realizada pela Polícia Civil do Ceará na semana passada, que levou à captura de 34 membros de organização criminosa suspeitos de ameaçar e intimidar eleitores, extorquir candidatos e interferir em campanhas eleitorais na Grande Fortaleza.


A captura de Michelly foi realizada por equipes da Delegacia Metropolitana de Caucaia em cumprimento a um mandado de prisão preventiva por integrar organização criminosa. Ela foi indiciada por diversos crimes, dentre eles, integrar organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na ocasião, também foram apreendidos dois celulares e um notebook, que subsidiarão os desdobramentos de novas investigações contra o grupo criminoso. Após a prisão, Michelly Sayomara foi recambiada para o Ceará e encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

Michelly é companheira de Francisco Cilas de Moura Araújo, o "Mago", apontado como número 1 de uma facção criminosa de Caucaia. O homem, que já foi um dos mais procurados do Ceará, está preso desde 2020. Ele responde por homicídios, tráfico de drogas, organização criminosa, corrupção de menores, entre outros crimes.

Segundo uma fonte da polícia, Michelly estava em Rondônia para ficar mais próxima do marido, que está recolhido na Penitenciária Federal de Porto Velho.

Após a prisão de "Mago", a polícia descobriu que Michelly Sayomara desempenhava o papel de operadora financeira do grupo criminoso.
De acordo com a Polícia Civil, a partir da apreensão de um celular em 2022, em Caucaia, o Departamento de Inteligência Policial realizou a extração de informações do aparelho e verificou também que ela recebia grandes valores via Pix.

Além disso, houve a interceptação de números suspeitos que chegaram até a participação da suspeita na lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Fonte: G1.


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