Foragido é socorrido após colisão de carros, mas vai embora do hospital sem receber voz de prisão

19/05/2021 17h27 - Atualizado em 19/05/2021 às 17h27

 

Um foragido da Justiça "desapareceu" do Hospital João Paulo II após receber atendimento médico no último fim de semana em Porto Velho.

Segundo boletim de ocorrência que a reportagem teve acesso, Uadra Castelhane, foragido da justiça, conduzia uma Range Rover pela avenida Jorge Teixeira quando colidiu com um carro, após furar o sinal vermelho no cruzamento da avenida Calama.

Com o impacto, a Range Rover de Uadra chegou a capotar. Uma foto feita por testemunhas no local mostra o momento que Uadra fica sentado no asfalto esperando por atendimento médico.

Foragido da justiça se envolve em acidente de trânsito e "foge" hospital em Rondônia — Foto: WhatsApp / reprodução
Foragido da justiça se envolve em acidente de trânsito e "foge" hospital em Rondônia — Foto: WhatsApp / reprodução

Foragido da justiça se envolve em acidente de trânsito e "foge" hospital em Rondônia — Foto: WhatsApp / reprodução

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foi chamada no local do acidente (para controlar o trânsito e atender o acidente).

O boletim da PRF diz que os dois policiais ficaram atendendo o acidente na Jorge Teixeira e, após irem no hospital colher mais informações com Uadra, ele já havia sumido da unidade.

Uadra é procurado por supostamente liderar o Consórcio do Crime, um grupo que ficou conhecido por decidir sobre divisão de custos e negócios para assassinar moradores da região.

 

Fugiu do Hospital ?

 

O G1 entrou em contato com Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) para solicitar informações sobre o paradeiro e um possível "abandono" do paciente do local.

Em resposta, a assessoria da Sesau destacou que "o paciente deu entrada na unidade consciente, andando, orientado, passou pela neurologia e foi encaminhado a ortopedia, mas não quis ficar e foi embora".

No prontuário, de acordo com a Sesau, o paciente chegou na unidade em prancha rígida do Samu e estava com o colar cervical.

Uadra teria contado sobre a situação do seu acidente de trânsito e, queixou-se de dor em ombro esquerdo e negou perda de consciência, êmese e sem outras queixas.

A Sesau afirma que não podia obrigar o paciente ficar no hospital, pois nenhuma unidade obriga qualquer paciente ficar internado à força.

 

O que diz a PRF?

 

A equipe de reportagem da Rede Amazônica entrou em contato com Polícia Rodoviária Federal (PRF) para questionar sobre a situação, já que a guarnição atendeu o acidente e, seguindo os protocolos, os documentos de todos condutores envolvidos em acidentes são registrados e consultados.

A PRF informou que "como existe uma investigação, no momento não pode se manifestar. Ao serem concluídos os autos, poderá haver parecer oficial". Fonte G1


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