24/10/2024 às 22h35min - Atualizada em 24/10/2024 às 22h35min

Projeto Escola do Chocolate do IFRO, financiado por Confúcio Moura é escolhido para representar o Brasil na COP30

Uma iniciativa que une inovação, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar representará o país em um dos maiores eventos climáticos do mundo

Gazeta Rondônia

O projeto inovador "Escola do Chocolate", desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) campus Jaru acaba de receber uma honrosa seleção: será o representante do Brasil na Conferência do Clima – COP30, que ocorrerá em Belém, no estado do Pará, em 2025. A escolha foi anunciada pelo Ministério da Educação, destacando a importância da iniciativa que visa fortalecer a produção cacaueira no estado de Rondônia.

Implantado há pouco mais de um ano e custeado com emendas do senador Confúcio Moura, que totalizaram R$ 10 milhões, a Escola do Chocolate tem como objetivo revitalizar a cadeia produtiva do cacau no estado. A proposta abrange o aumento do número de produtores, a melhoria genética dos produtos e a valorização da agricultura familiar, garantindo uma produção de maior qualidade e valor agregado.


Renato Delmônico, Coordenador-Geral do projeto, ressaltou a importância da iniciativa.

 
“Serão doadas 2.100.000 mudas aos produtores rurais de Rondônia. Mas não se trata apenas de entregar as mudas. Ofereceremos assistência técnica, formação empreendedora e de gestão, além de estruturar uma fábrica-escola para que possam transformar a matéria-prima em produtos acabados ou semiacabados, criando uma cadeia produtiva verticalizada e sustentável.”

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O projeto já beneficia centenas de micro e pequenos produtores rurais da região de Jaru, e a seleção para a COP30 é um reconhecimento do potencial transformador da iniciativa. Ao saber da escolha, Confúcio Moura comemorou e afirmou que o projeto Escola do Chocolate marca o início de um novo ciclo econômico para Rondônia.
 
“A escolha deste projeto pela COP30 demonstra que é possível implementar ações inovadoras com recursos limitados. Este projeto integra o conhecimento do IFRO com a capacidade produtiva dos pequenos agricultores, resultando em mais renda e oportunidades para todos os envolvidos”, declarou.

Com a ambição de atender todo o estado de Rondônia, o projeto visa promover o plantio de 1.900 hectares de cacau, beneficiando aproximadamente 1.900 famílias. Ao focar na capacitação para o cultivo, beneficiamento e processamento do cacau, a Escola do Chocolate não apenas valoriza a produção local, mas também promove a sustentabilidade do cacau amazônico, contribuindo para um futuro mais verde e rentável.

O reconhecimento do projeto na COP30 é um passo importante para o fortalecimento da agricultura familiar e para a promoção de práticas sustentáveis no Brasil, consolidando Rondônia como um polo de inovação e desenvolvimento econômico.

Assessoria.


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