Aquele que muitos consideram o bolsonarista dos bolsonaristas de Rondônia, o Coronel Chrisóstomo, corre o risco de ser expulso do partido do seu ídolo maior. O primeiro passo foi dado pelo presidente regional do PL, o senador Marcos Rogério.
Agora, começa um processo que pode tirar Chrisóstomo da sigla, que tem como maior nome o do ex-presidente Jair Bolsonaro; Tudo porque o deputado federal, que é Coronel, mas também presidia o diretório municipal do PL, foi às redes sociais, antes do segundo turno da eleição municipal em Porto Velho, para avisar que não votaria na candidata do União Brasil, Mariana Carvalho e por consequência em seu vice, o Pastor Val, do PL, porque eles se aliaram à candidaturas de esquerda, como Célio Lopes, que representou o PDT e o PT na disputa do primeiro turno.
Chrisóstomo foi ingênuo? Claro que foi. Acreditou num vídeo divulgado por Bolsonaro, o então presidente criticando a aliança, mas sem citar nomes. Para deixar clara sua ligação e a cega crença no seu líder, o deputado acreditou que estaria rezando pela cartilha partidária. Errou feio.
Bolsonaro, antes do segundo turno, gravou dois vídeos pedindo votos para Mariana, enquanto seu seguidor ficou pendurado no pincel, num palavreado popular. Chrisóstomo foi afastado da presidência municipal do PL e as consequências podem ser muito ruins. Já Bolsonaro continua normalmente andando Brasil afora.