Prefeito eleito Léo Moraes e os novos vereadores de Porto Velho - Crédito de Imagens: Divulgação
Os penduricalhos estão excluídos, ou seja, não contam nos salários. Nem das autoridades eleitas, nem de uma casta de funcionários públicos, alguns recebendo muito mais do que o piso máximo do país, que era de algo em torno de 47 mil reais e que será corrigido para o ano de 2025. Em Porto Velho, a Câmara de Vereadores que encerra seu mandato, autorizou um aumento significativo nos salários do novo Prefeito; do vice; dos secretários e dos próprios edis.
Léo Moraes vai receber um salário de R$ 37.366,00 a sua vice Magna dos Anjos R$ 29.613,00; os secretários na faixa de R$ 27.800,00. Já os vereadores receberão na faixa de R$ 27.000,00, embora o valor correto ainda não tenha sido anunciado. Claro, todos sem computar os penduricalhos. É bom explicar que a decisão de reajuste salarial nada tem a ver com os futuros mandatários.
A lei determina que quem decide sobre os vencimentos dos futuros prefeitos, vices, secretários, adjuntos, procuradores e outros cargos, é a atual composição do legislativo. E os futuros vereadores têm direito a receber 60 por cento dos salários dos deputados estaduais.
Ou seja, nem Léo e nem qualquer dos próximos gestores municipais, têm qualquer poder de decidir sobre seus próprios vencimentos.
Em todo o país, os vencimentos dos prefeitos, assessores e vereadores dependem do tamanho da cidade. Tudo é calculado em função da população.
Porto Velho está entre 300 mil e 500 mil habitantes e, por isso, os valores calculados chegaram aos números que foram decididos pelo atual legislativo municipal. Todos os novos salários já valem a partir de janeiro que está chegando.