O Papa Francisco, que completou duas semanas de internação nesta sexta-feira (28), apresentou uma piora no seu quadro de saúde, informou o Vaticano em comunicado. De acordo com o novo boletim médico, o pontífice teve uma “crise isolada de broncoespasmo” e, por conta disso, iniciou ventilação mecânica não invasiva.
Papa Francisco segue internado há 14 dias no Hospital Gemelli. De acordo com a equipe médica responsável, o religioso “permaneceu sempre alerta e orientado, colaborando com as manobras terapêuticas”. O Papa chegou a vomitar pela manhã, enquanto orava na capela da unidade hospitalar.
A piora do quadro de saúde do pontífice ocorre após uma trajetória de “estabilidade clínica” informada pelo Vaticano durante a semana. Mesmo assim, Papa Francisco ainda vinha fazendo uso de oxigênio, alternando entre a oxigenoterapia de alto fluxo com o uso de máscara respiratória.
Papa desde 2013, Francisco foi diagnosticado com pneumonia bilateral, uma infecção grave que pode inflamar e cicatrizar ambos os pulmões, dificultando a respiração. O Vaticano descreveu a infecção do papa como “complexa”, explicando que foi causada por dois ou mais micro-organismos.
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Leia o boletim médico na íntegra
“No início da tarde de hoje, após uma manhã alternando fisioterapia respiratória com oração na capela, o Santo Padre apresentou uma crise isolada de broncoespasmo, que, no entanto, causou um episódio de vômito com inalação e um rápido agravamento do quadro respiratório.
O Santo Padre foi prontamente submetido a broncoaspiração e iniciou ventilação mecânica não invasiva, com uma boa resposta nas trocas gasosas. Ele permaneceu sempre alerta e orientado, colaborando com as manobras terapêuticas.
O prognóstico permanece, portanto, reservada. Pela manhã, recebeu a Eucaristia.
É o que informa o boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, divulgado na noite desta quarta-feira, 28 de fevereiro, sobre o estado de saúde do Papa, internado há quatorze dias no Policlínico Gemelli”.
Fonte: Metrópoles.