A riqueza ancestral, a força criativa e as vozes da Amazônia ganham protagonismo nacional com o Festival dos Povos da Floresta, evento itinerante que percorrerá por cinco capitais brasileiras entre 2025 e 2026. A primeira edição acontece em Porto Velho (RO), do dia 29 de maio até 8 de junho, reunindo uma programação multidisciplinar gratuita que integra exposições de artes visuais, apresentações indígenas, oficinas formativas, rodas de conversa e shows musicais.
Apresentado pela Petrobras por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, o festival propõe um novo olhar sobre o território amazônico, deslocando-o de uma visão periférica para o centro do debate cultural brasileiro.
O Festival dos Povos da Floresta nasce da necessidade de deslocar o olhar do Brasil para a Amazônia não como reserva de recursos, mas como território de produção cultural potente e contemporâneo.
"Este festival representa uma mudança de paradigma na forma como o Brasil enxerga a produção cultural amazônica. Não estamos falando apenas de preservação de tradições, mas de um movimento contemporâneo, vivo e pulsante que dialoga com questões urgentes do nosso tempo", afirma Fabiana Gomes, diretora de projetos do Centro Rioterra, idealizadora do evento.
A abertura do festival em Porto Velho acontece com a exposição JUVIA, sob curadoria de Rosely Nakagawa, que reúne obras inéditas de artistas convidados, como Gustavo Caboco, artista indígena que assina o logotipo do projeto, e a fotógrafa Paula Sampaio.
Entre os destaques dos selecionados estão.... INTERLOCUÇÃO NACIONAL E PROTAGONISMO INDÍGENA O festival promove um importante diálogo entre artistas locais e nomes consolidados do cenário nacional. O músico Lenine, reconhecido por sua trajetória poética e engajada, representando uma música brasileira que honra raízes e diálogo com questões contemporâneas, encerra a programação dos shows.
Com a curadoria de Aline Moraes, o Palco Petrobras reúne artistas como Gabriê (RO), Patrícia Bastos (AP), Ernesto Melo e Bado (RO), Nilson Chaves (PA) e Quilomboclada (RO). Além disso, o público poderá prestigiar apresentações dos povos Gavião, Arara, Makurap, Tupari e Zoró, reafirmando a pluralidade de vozes e narrativas que compõem a floresta.
"Este é um projeto semente. Ao pensar nessa curadoria, meu desejo foi provocar encontros e criar pontes, revelando toda a potência musical dessa terra em suas múltiplas vertentes", explica Aline Moraes.
Após Porto Velho, o Festival dos Povos da Floresta seguirá para Boa Vista (RR), Macapá (AP), Belém (PA) e encerrará seu circuito em Brasília (DF). Em cada cidade, o evento propõe experiências culturais voltadas à valorização dos saberes amazônicos, promovendo redes de intercâmbio entre artistas, lideranças e territórios.
REALIZAÇÃO: Ministério da Cultura, Governo Federal
APRESENTAÇÃO: Petrobras
IDEALIZADORA: Centro Rioterra.
Assessoria.