Deputados estaduais começaram a tratar da possibilidade de impeachment do governador Marcos Rocha (União Brasil) assim que o vice-governador Sérgio Gonçalves foi exonerado da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A situação entre alguns deputados e o CPA tem estado tensa desde a exoneração do ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, irmão do vice-governador, há alguns meses.
A exoneração do vice-governador do cargo de secretário da Sedec foi publicada no Diário Oficial de segunda-feira (7), e menos de uma hora depois começou a movimentação. Na manhã desta terça-feira (8) era o assunto do momento na Assembleia Legislativa.
De acordo com o que está sendo dito, o grupo contaria inicialmente com três deputados, um número muito pequeno, mas haveria a possibilidade de mais três adesões, nos cálculos da oposição. Seis parlamentares seriam suficientes para começar a pressionar o presidente da Assembleia Legislativa.
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O grupo ainda calcula que seis deputados conseguiriam atrair pelo menos mais seis, o que resultaria em um sério desgaste do governador. Não se sabe se a notícia já chegou ao CPA, nem como o governador deverá reagir diante disso.
Não se sabe qual será o motivo alegado pela oposição para pedir o impeachment, pois não se tem notícia de nada grave o suficiente para justificar um afastamento.
Mesmo assim, deputados da oposição estão confiantes, apesar de a oposição ser pequena. Se o objetivo for atingido será um divisor de águas, pois até o momento nenhum deputado conseguiu ganhar uma queda de braço neste nível com um governador.
Fonte: Nilton Salina / Blog Entre Linhas – Crédito de imagem: Rondoniaovivo.