Menino de 4 anos é resgatado após passar dois dias ao lado dos pais que morreram em acidente

Gazeta Rondônia
02/10/2025 23h30 - Atualizado há 9 horas

Um menino de 4 anos, que não teve o nome divulgado, sobreviveu por dois dias ao lado dos pais, que morreram em um acidente de carro no quilômetro 95 da BR-424, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. O veículo da família foi encontrado na tarde da segunda-feira (29), após cair em uma ribanceira de cerca de 10 metros em um trecho conhecido como Curva da Laranjeira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita é de que o carro tenha colidido contra um cavalo solto na pista na noite do sábado (27). O motorista perdeu o controle da direção e o veículo capotou. As vítimas foram identificadas como Jobson Lima, de 31 anos, e Priscila Bezerra da Costa, de 33, que morreram ainda no local, presos às ferragens.

O filho do casal estava preso à cadeirinha infantil e sobreviveu ao impacto. Um trabalhador rural que passava pelo local avistou o carro e conseguiu resgatar a criança, que estava fora da cadeirinha. Segundo a PRF, ela provavelmente conseguiu se soltar.

Quando o trabalhador rural a encontrou ela estava desorientada, mas consciente. Para a PRF, o uso do equipamento de segurança foi determinante para a preservação da vida do menino.

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A criança foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns. Em nota, enviada ao g1, a unidade informou que o estado de saúde dela é estável, mas que seguirá em observação sob acompanhamento multidisciplinar.

Familiares relataram que o casal estava desaparecido desde a noite do sábado, quando saiu de casa e não fez mais contato. A PRF informou que, naquela mesma noite, recebeu uma ocorrência sobre um cavalo morto na rodovia, mas não conseguiu identificar o acidente de carro devido à falta de iluminação no local.

O Conselho Tutelar acompanha o caso e aguarda laudo médico para definir quem assumirá a guarda da criança. Segundo a conselheira tutelar de Garanhuns Adriana Bezerra, em entrevista à TV Asa Branca, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que a guarda deve ser concedida prioritariamente a familiares próximos, como avós ou tios.

“Aos cuidados quem fica de imediato é a família extensa: avós paternos, maternos, tias. E um grau de parentesco também que a criança tenha afinidade“, disse a conselheira.

Fonte: Portal do Sampaio.


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