Socorristas chegaram ao 16º dia de buscas nos escombros do edifício Champlain Towers South, prédio que caiu em Surfside, na Flórida (Estados Unidos), no fim de junho. Nesta sexta-feira (9), as equipes de resgate encontraram mais 15 corpos. O número de vítimas da tragédia, portanto, subiu para 79. Outras 61 pessoas continuam desaparecidas.
Em meio à tragédia, uma boa notícia foi o aparecimento de Binx, um gato que vivia no nono andar do edifício e foi encontrado com vida nesta sexta.
"Binx, um gato que vivia no nono andar do Champlain Towers South, foi recentemente encontrado perto do local e há algumas horas se reuniu com sua família", disse Danielle Levine Cava, prefeita do condado de Miami-Dade, que faz parte da Flórida.
"Fico feliz que este pequeno milagre possa trazer alguma luz (...) em meio a esta terrível tragédia", acrescentou ela em entrevista coletiva.
A prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cara, disse que os trabalhos de resgate estão acelerando com "grande urgência". O tom, que já foi mais esperançoso para o encontro de sobreviventes, agora é de preocupação.
"Todos os que morreram, esses 79, deixaram para trás pessoas amadas. Deixaram para trás famílias devastadas. A magnitude desta tragédia cresce a cada dia", lamentou a prefeita.
Na quarta-feira, os trabalhadores do resgate fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do desabamento (veja no vídeo abaixo).
Entre as vítimas, está Sophia López Moreira, cunhada do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. O chefe de estado paraguaio viajou com a primeira-dama nesta sexta-feira a Miami. Além de Sophia, o marido dela, os três filhos do casal e a babá da criança estavam no prédio que desabou.
Além da família paraguaia, o prédio abrigava dezenas de famílias de diferentes partes da América Latina — muitas vezes como residência temporária, na madrugada. Há, inclusive, brasileiros entre os desaparecidos.
No domingo à noite, as autoridades demoliram a parte que ainda restava do prédio residencial que desabou parcialmente há quase duas semanas, por medo de que a tempestade Elsa derrubasse a estrutura.
Fonte G1
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