Depois de duas cirurgias nos joelhos só neste ciclo olímpico, Rebeca foi exemplo de superação, se equiparando às melhores do mundo novamente. Finalista do individual geral na Rio 2016, ela se classificou mais uma vez para a disputa das ginastas mais completas. E passou na segunda posição, com 57,399 pontos, atrás apenas da americana Simone Biles por 0,332. Ainda foi a terceira colocada no salto e a quarta no solo.
- A gente treina bastante para dar nosso melhor em poucos minutos, que é o que duram nossas séries. Nessa coisa de pandemia foi muito complicado. A gente ficou muito tempo em casa, sabendo que vinha um ano tão importante, tão esperado. Então estar aqui é uma alegria enorme. Estar aqui com a Flávia. Foi triste não ter terminado a competição com ela, mas fiquei muito feliz de saber que ela pegou final do melhor aparelho dela. Sei que ela vai dar 110% dela. Assim que eu vi ela chorando, eu disse: “Cara, isso é ginástica”. Essas coisas acontecem, e acontecem para te deixar mais forte. Eu passei por uma dessas três vezes. Tem que usar isso como uma coisa boa. Não pesar só o lado negativo. Ela vai ter mais uma semana para se recuperar, para pensar o que quiser. Eu vou fazer a mesma coisa. É um dia após o outro. Foi um ano muito difícil, e consegui fazer boas apresentações. Então estou muito feliz - disse a ginasta.
Rebeca tem a primeira chance de medalha na quinta-feira, às 7h50 (de Brasília), na final do individual geral. A decisão do salto vai ser disputada no próximo domingo, e a do solo no dia 2 de agosto.
Quinta colocada na trave da Rio 2016, Flavinha se classificou novamente para a final do aparelho. Com uma série muito firme, arrancou a última vaga. A ginasta machucou o tornozelo direito na última acrobacia do solo - ela lesionou em maio. Flavinha vai ter tempo para recuperar o tornozelo. A final da trave é só no dia 3 de agosto, às 5h48 (de Brasília). Fonte: G1
Pra quem perdeu, o momento em que Tóquio virou um grande BAILE DE FAVELA!
— dibradoras (@dibradoras) July 25, 2021
Quem não se arrepiar, já tá morto por dentro. QUE ESPETÁCULO, Rebeca Andrade
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