30/07/2021 às 20h35min - Atualizada em 30/07/2021 às 20h35min

Mãe e padrasto suspeitos de torturar criança com deficiência visual têm bens sequestrados para tratamento da vítima

Gazeta Rondônia

 

A Justiça determinou o sequestro de bens do padrasto e da mãe suspeitos de torturar menina de 6 anos, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. A decisão da 2ª Vara Criminal do município é de terça-feira (27). A mulher foi presa no dia do resgate da criança, no dia 16 deste mês, e o padrasto encontra-se foragido.

Na decisão, o juiz Anderson Candiotto determinou o sequestro de bens móveis, imóveis incluindo veículos e créditos financeiros do padrasto, que é empresário, e da mãe da criança. Ele está foragido desde o dia em que a polícia resgatou a menina, que tem deficiência visual.

O sequestro de bens é para pagar o tratamento da vítima. A mãe da menina está presa na penitenciária feminina em Colíder. Em depoimento à Polícia Civil, ela confirmou que tinha conhecimento das agressões sofridas pela filha.

De acordo com o delegado da Polícia Civil Márcio Portella de Sorriso, que investiga o caso, os produtos apreendidos já estão à disposição da Justiça.

A menina está sob os cuidados do pai biológico e da avó paterna. A polícia segue à procura do padrasto, que já teve a prisão decretada.

 

Entenda o caso

 

A menina de 6 anos, com deficiência visual, foi resgatada por policiais militares com sinais de violência na casa onde mora com a família em Sorriso, no dia 16 deste mês. A mãe foi presa tentando esconder a criança. Já o padrasto, suspeito do crime, fugiu do local após a chegada da polícia. 

Devido Às inúmeras denúncias de agressão, uma equipe da polícia foi até o endereço, no entanto, o padrasto da vítima não permitiu a entrada dos militares na casa. Os policiais abriram a porta e encontraram a menina sentada no vaso com diversos ferimentos pelo corpo.

O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou a criança ao hospital. Os médicos afirmaram que ela estava com febre acima de 39ºC e tinha sinais de desnutrição.

A investigação concluiu que ela era maltratada e torturada pelo padrasto como forma de castigo. A menina é autista e tem deficiência visual. Fonte G1


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