28/08/2021 às 18h35min - Atualizada em 28/08/2021 às 18h35min

Mais de 400 mil litros de água foram usados para conter fogo em lixão que dura 4 dias

Gazeta Rondônia

O trabalho para manter sob controle o fogo que atinge o lixão de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, segue neste sábado (28), para evitar que o material mais profundo que ainda acaba criando alguns focos volte a se alastrar, segundo informou o comandante dos Bombeiros na cidade, o tenente Josadac Cavalcante.

Ainda na tarde de sábado, os bombeiros conseguiram finalizar a extinção dos últimos focos de incêndio no aterro sanitário. Foram utilizados 403.500 litros de água na operação.

Este é o quarto dia do incêndio no lixão que começou na noite de terça-feira (24), e mobilizou tanto os bombeiros como equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

"Deu uma diminuída significativa, mas ainda estamos empenhados. Agora estamos com quatro bombeiros, três caminhões operando junto com duas máquinas pesadas, mais cinco servidores da prefeitura", disse o comandante.

O fogo começou em um dos buracos onde o lixo é jogado. Ainda na quinta, as equipes conseguiram controlar o fogo para não passar para os outros pontos. Porém, ainda há pequenos focos por causa da profundidade, o que torna mais difícil o trabalho das equipes.

Ainda conforme Josadac, o fogo já foi controlado em cerca de 80% e continua apenas uma parte do entulho mais antigo que estava enterrado. "Estamos atuando ainda nessa parte. O prejuízo é a poluição, porque é muito material tóxico queimando." 

Na força-tarefa são usadas máquinas das secretarias de Obra Municipal, Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros. Ao todo, são 9 pessoas trabalhando entre bombeiros e servidores da prefeitura.

O secretário de Meio Ambiente, Ygoor Neves, informou que até a sexta-feira (27), foram gastos mais e 1,5 mil litros de combustível, que dá uma quantia de pelo menos R$ 6,5 mil, para fazer o transporte da da água que é colhida em uma distância de 10 quilômetros do lixão e também abastecimento das retroescavadeiras que atuam no local.

"Tivemos um gasto porque para combater o incêndio foi gasto aproximadamente 1,5 mil litros de combustíveis. Temos lá até hoje escavadeira hidráulica, pá carregadora para empurrar o lixo e mais dois caminhões pipa pegando água e abastecendo. Então, o prejuízo financeiro é de forma indireta por conta de um gasto que tivemos que não estava previsto", disse.

Neves disse ainda que a fumaça produzida no local é o maior prejuízo causado ao meio ambiente e à população. Fonte: G1 


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