“Existem aproximadamente 500 mil frentistas no Brasil, são milhares de trabalhadores que prestam um serviço essencial à população brasileira. Entretanto, apesar da proibição do autosserviço estar prevista em Lei (Lei Federal nº 9.956/20), há propostas que querem revogar esta Lei, colocando em risco os empregos dos frentistas brasileiros e a qualidade do serviço prestado. O argumento é que o autosserviço nos postos irá reduzir o preço dos combustíveis, mas isto não tem o menor sentido. Primeiro, porque não sabemos qual será essa redução e nem se ela vai acontecer. Segundo, é preciso pensar no custo social de milhares de desempregados. Terceiro, por uma questão de segurança, é recomendável a presença de frentistas, especialmente durante à noite, para inibir a ações de assaltantes”, explica Nazif.