O senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanhou a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública da Covid-19, e o deputado Francisco Júnior (PSD-GO), relator, entregaram na terça-feira (12), no Palácio do Planalto ao presidente da Republica, Jair Bolsonaro, o relatório final da Comissão.
De acordo com o senador, o relatório de quase 300 páginas aprovado por unanimidade pelo colegiado e entregue ao presidente Bolsonaro, é na realidade um “tratado” do que aconteceu durante o estado de calamidade pública, encerrado no dia 31 de dezembro de 2020. “É um passo a passo do que aconteceu com o povo, o avanço da doença, os créditos, as transferências de dinheiro para Estados e Municípios. A recessão, os desequilíbrios fiscais, tudo está contido neste documento”, explicou.
Confúcio Moura afirmou que houve uma boa receptividade do presidente, e que ele reconhece muita coisa e tem tomado decisões importantes, mas que o relembrou de alguns aspectos fundamentais como a vacinação. “Esse é o fator principal, evitar mortes, mas por outro lado tem o papel de desenvolvimento econômico”, disse.
O senador enfatizou que a vacinação é a grande esperança do povo, fator fundamental para tirar a tensão e o medo que a população está sofrendo no momento. “A população brasileira está confinada há muito tempo, isso vai causando um desgaste emocional muito grande e a vacina traz uma luz no fim do túnel. Nós queremos que a primeira pessoa a ser vacinada no Brasil venha a ter um valor emblemático”, observou.
No contanto que tem feito no Congresso Nacional, Confúcio Moura disse que tem sugerido aos colegas a criação de uma comissão mista do Parlamento e do executivo para o acompanhamento da vacinação. “Esse é um plano importante a gente continuar vigilante, acompanhando, porque a estado de calamidade acabou no ano passado, mas os casos de contaminação da doença estão aumentando. A pandemia existe, ela vai continuar em 2021 galopando pelo Brasil e pelo mundo, e ela só realmente sofrerá um baque, um retrocesso quando a gente vacinar 80% da população”, concluiu.