20/10/2021 às 21h29min - Atualizada em 20/10/2021 às 21h29min

Vacina da Pfizer reduz em até 93% risco de Covid em adolescentes

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O maior estudo global já conduzido sobre a eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech em pessoas de 12 a 17 anos observou que ela é capaz de proteger em até 93% esse público contra o desenvolvimento de formas sintomáticas da Covid-19. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira (20) no periódico científico The New England Journal of Medicine.

Pesquisadores do Clalit Research Institute, de Israel, e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, analisaram dados de 94.354 adolescentes israelenses imunizados e de um número igual de não imunizados.

O estudo foi realizado entre 8 de junho e 14 de setembro deste ano, justamente quando o país enfrentava um pico de infecções impulsionado pela variante Delta do coronavírus. Com isso, foi possível analisar também o efeito da vacina em relação a essa cepa.

A taxa de proteção de 93% contra casos sintomáticos de Covid-19 foi observada entre uma e três semanas após a aplicação da segunda dose. Para os casos em que a infecção foi confirmada, a eficácia foi de 90%.

O grupo analisou ainda a taxa de proteção para quem tinha tomado apenas uma dose. Nesse caso, foi de 57%, resultado considerado "substancial".

"Não havia dados suficientes para fornecer uma estimativa sobre a redução na incidência de doença grave, hospitalização e mortalidade, uma vez que esses desfechos são raros entre os adolescentes", dizem os autores do estudo em comunicado.

Israel foi o primeiro país a iniciar a vacinação de adolescentes. Ainda em janeiro, jovens de 16 e 17 anos já estavam aptos a receber a vacina. A imunização foi estendida em junho para o público acima de 12 anos.

Até então, os dados científicos disponíveis eram de um estudo patrocinado pela própria Pfizer, com 1.983 adolescentes, que serviu para a obtenção de autorização de uso junto aos órgãos reguladores, inclusive a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Aqui, a vacina da Pfizer está autorizada para uso em indivíduos de 12 a 17 anos desde 11 de junho. A aplicação, todavia, começou por decisão dos próprios estados.

Somente em 22 de setembro o Ministério da Saúde decidiu que adolescentes sem comorbidades poderiam ser vacinados.

A Pasta chegou a divulgar uma diretriz que contraindicava a imunização desse grupo, mas recuou.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de adolescentes já receberam a primeira dose da vacina da Pfizer, enquanto 271 mil concluíram o esquema vacinal. Fonte: R7

 

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