11/11/2021 às 18h00min - Atualizada em 11/11/2021 às 18h00min

Servidores do hospital São Lucas esclarecem reclamação de atendimento dispensado a paciente idosa em Cerejeiras

Gazeta Rondônia

As servidoras do hospital municipal São Lucas de Cerejeiras, mantiveram contato com a redação do portal eletrônico Gazeta Rondônia, afim de esclarecer reclamação mencionada em vídeo gravada dentro da unidade de saúde e compartilhado por familiares de uma paciente idosa.

Segundo a as profissionais de saúde, enfermeira Keli Zarembski e a técnica em enfermagem Elizabeth dos Santos, a paciente de 75 anos, chegou pelo setor do pronto socorro do hospital em uma cadeira de rodas, sem o prontuário em mãos, quando o padrão de atendimento é pela recepção da entrada principal, onde ficam acondicionados os prontuários médicos e equipe de trigem. Ela estava  acompanhada de familiares e chegou as 11h55min desta quinta´feira (11), conforme prontuário apresentado e foi imediatamente atendida, tendo a temperatura corporal e pressão arterial aferida pelas profissionais, contatando que a idosa apresentava temperatura de 36,7 graus e PA 160X80, considerada alterada pela medicina.


Na sequência uma das profissionais foi comunicar o médico plantonista a respeito da alteração da pressão arterial e solicitar atendimento, sendo que profissional estava atendendo um paciente gravíssimo que teve uma queda e sofreu esmagamento de crânio e precisou ser regulado para o município de Vilhena. Ao ver o prontuário da paciente o médico prescreveu imediatamente Captopril e Nifidipina comprimidos.

Ao tentar medicar a paciente, uma das acompanhantes, neta da idosa e autora da gravação do vídeo, destratou a enfermeira, fez graves ameaças, inclusive de agressão, obrigando a profissional ligar para polícia militar para preservar sua integridade física e dos demais profissionais plantonistase quando os policiais chegaram a paciente já tinha sido atendida pelo médico, fato constatado pelos PMs.

Demora no atendimento

A diretora do hospital São Lucas, Maria Roseno, esclareceu que em razão da gravidade do paciente que estava sendo atendido pelo médico plantonista, o mesmo não estava na recepção e não é o profissional quem faz a triagem e sim as enfermeiras ou técnicas de enfermagem e que o atendimento da paciente foi realizado minutos depois da chegada da mesma, procedimento normal na rotina da unidade de saúde.

Acolhimento da paciente

Quanto a reclamação da neta da paciente de que não houve ajuda em colocar a idosa na cama, a enfermeira afirmou que foi pessoalmente no refeitório solicitar ajuda do segurança plantonista, que estava em horário de almoço, que deixou seu prato sobrea mesa e imediatamente auxiliou os profissionais e familiares para colocar a paciente deitada.

Goteiras no hospital

Maria Roseno, esclareceu ainda, que, a unidade hospitalar passou por recentes reformas estruturais e o telhado do prédio ainda não havia passado por manutenção e não tinha como saber se havia goteiras e com a forte chuva desta quinta-feira (11) tiveram vários pontos de goteiras que foram identificados pela administração e serão repassados a equipe de manutenção para realização dos reparos nas próximas horas.

Reparação de danos

As profissionais de saúde esclareceram ainda que registraram ocorrência policial e irão representar criminalmente a acompanhante da paciente por ameaças e desacato, baseado no Código Penal Brasileiro, Artigo 331: Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.


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