As polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PRF) procuram por Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, suspeito de matar a mulher Ranieri Aranha Figueiró, de 19 anos, que estava grávida, a enteada, Geysa Aranha, de 2 anos e nove meses, e o fazendeiro Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, em Corumbá de Goiás, a 50km de Goiânia, em 28 de novembro deste ano.
1. Onde e quando os crimes aconteceram?
Os crimes ocorreram em 28 de novembro, em uma fazenda de Corumbá de Goiás, a pouco mais de 100 km de Goiânia.
2. Quem são as vítimas?
Segundo a Polícia Civil, primeiro, o suspeito matou a mulher dele, Ranieri Aranha Figueiró, de 21 anos, e a enteada, Geysa Aranha da Silva Rocha, de 2 anos e nove meses, na fazenda onde moravam há um mês.
Em seguida, Wanderson furtou a arma do patrão e foi à casa de Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, um vizinho que morava na mesma fazenda. No local, ele tomou um refrigerante com ele e o matou com um tiro na cabeça.
3. Como as vítimas morreram?
A mulher e a enteada foram mortas a facadas, segundo a Polícia Militar, que chegou primeiro na cena do crime. As duas foram achadas no chão da casa onde moravam.
Segundo o boletim de ocorrência, ele matou o fazendeiro Roberto Clemente com um tiro na cabeça.
4. Quem é a sobrevivente?
Conforme a polícia, Wanderson ainda tentou estuprar a mulher de Roberto. Como não conseguiu, ele bateu nela e atirou em seu ombro. Fingindo estar morta, ela esperou ele ir embora e pediu socorro para vizinhos.
A mulher, que tem 45 anos, foi levada a um hospital da cidade.
5. Como ele fugiu?
O suspeito roubou a caminhonete Chevrolet S10 do fazendeiro Roberto Clemente e fugiu na noite de domingo (28) para Alexânia, uma cidade a 10km de distância de Corumbá de Goiás, segundo a polícia.
No meio do caminho, ele se acidentou e abandonou o veículo na GO-225, em Corumbá de Goiás. O carro foi achado na mesma noite pela polícia.
O delegado Tibério Martins, que investiga o caso, acredita que Wanderson continuou o percurso de carona ou a pé, devido à curta distância entre as cidades.
Já em Alexânia, ele pegou um táxi e fugiu para Abadiânia, onde está escondido em uma zona rural.
6. Como está a investigação?
Segundo a Polícia Civil, Wanderson Mota Protácio está escondido em uma zona rural entre as cidades de Alexândia e Abadiânia. Ele não foi preso até esta quarta-feira (1º).
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) montou uma força-tarefa com 50 agentes das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PRF) para monitorar as áreas rurais.
São usados cães farejadores, helicópteros e viaturas policiais na busca. A Polícia Civil divulgou uma foto do suspeito e pede ajuda da população que possa ter visto ele em algum lugar.
Informações podem ser passadas pelos números (62) 98595-6557 e também pelo 197. Fonte: G1