19/01/2021 às 22h42min - Atualizada em 19/01/2021 às 22h42min

Vacinação contra Covid-19 em Rondônia, tire aqui suas dúvidas

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A vacinação contra a Covid-19 começou em Rondônia na manhã desta terça-feira (19) em uma cerimônia simbólica realizada na base aérea de Porto Velho. As mais de 49 mil doses do primeiro lote devem atender indígenas, profissionais da saúde à pandemia e pessoas com 60 anos ou mais que estão institucionalizadas.
 
Como são necessárias duas injeções para imunizar uma pessoa, pouco mais de 24 mil rondonienses serão vacinados. O número representa cerca de 1,4% da população do estado.


Veja abaixo perguntas e respostas sobre a vacinação contra a Covid-19
 
Quem será vacinado na primeira etapa em Rondônia?

A primeira remessa de vacinas, recebida nesta terça (19), vai imunizar profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia, indígenas aldeados e pessoas com 60 anos ou mais que estão institucionalizadas, morando em asilos ou abrigos.

Idosos com mais de 75 anos também fazem parte da primeira etapa do Plano Estadual de Imunização, mas serão vacinados apenas com a chegada de mais lotes de doses.
 
Todos os 52 municípios de Rondônia seguirão o plano de imunização definido pelo Governo do Estado.

A vacina tem quantas doses?

Cada pessoa que for vacinada pela CoronaVac vai receber duas doses, com intervalo de 14 dias. Na capital, serão imunizadas 9.360 pessoas.

Qual o calendário de vacinação para os outros grupos?

Não há previsão para o início da vacinação dos demais grupos priorizados na fase 1 ou dos que integram as outras fases. O Governo de Rondônia informou que as imunizações serão realizadas a medida que novos lotes forem enviados pelo Ministério da Saúde, e que ainda não há previsão de novos envios.

Quando os idosos serão vacinados?

Na capital, somente 140 idosos que estão em abrigos e asilos serão vacinados nesta etapa. Os demais dependem da chegada de outros lotes da vacina.

Qual vacina será aplicada?

Duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial no Brasil até esta terça-feira (19). As doses enviadas para Rondônia foram da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
 
Quantas pessoas serão vacinadas em cada município?
 
Número de pessoas que serão vacinadas por município em RO
Município Número de doses Pessoas imunuzadas
Alta Floresta D'Oeste 920 460
Alto Alegre dos Parecis 200 100
Alto Paraíso 240 120
Alvorada do Oeste 200 100
Ariquemes 1480 740
Buritis 560 280
Cabixi 80 40
Cacaulândia 80 40
Cacoal 3520 1760
Campo Novo de Rondônia 200 100
Candeias do Jamari 440 220
Castanheiras 80 40
Cerejeiras 280 140
Chupinguaia 240 120
Colorado do Oeste 320 160
Corumbiara 80 40
Costa Marques 240 120
Cujubim 160 80
Espigão D'Oeste 960 480
Governador Jorge Teixeira 240 120
Guajará-Mirim 3640 1820
Itapuã do Oeste 200 100
Jaru 720 360
Ji-Paraná 3400 1700
Machadinho D'Oeste 360 180
Ministro Andreazza 120 60
Mirante da Serra 280 140
Monte Negro 160 80
Nova Brasilândia D'Oeste 200 100
Nova Mamoré 720 360
Nova União 80 40
Novo Horizonte do Oeste 80 40
Ouro Preto do Oeste 600 300
Parecis 80 40
Pimenta Bueno 600 300
Pimenteiras do Oeste 80 40
Porto Velho 18720 9360
Presidente Médici 360 180
Primavera de Rondônia 40 20
Rio Crespo 40 20
Rolim de Moura 1400 700
Santa Luzia D'Oeste 160 80
Seringueiras 160 80
São Felipe D'Oeste 120 60
São Francisco do Guaporé 240 120
São Miguel do Guaporé 320 160
Teixeirópolis 80 40
Theobroma 120 60
Urupá 160 80
Vale do Anari 40 20
Vale do Paraíso 80 40
Vilhena 2040 1020
 
 
Quais serão as fases de vacinação?

De acordo com o Plano Estadual de Imunização, as quatro primeiras fases incluem os seguintes grupos:

Primeira fase: Trabalhadores de Saúde, pessoas com mais de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas e população indígena acima de 18 anos. Fazem parte desse grupo cerca de 102 mil pessoas.

Segunda fase: pessoas de 60 a 64 anos, pessoas de 65 a 69 anos e pessoas de 70 até 74 anos. Fazem parte desse grupo cerca de 141 mil pessoas.

Terceira fase: Pessoas com comorbidades, como: diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave. Fazem parte desse grupo cerca de 120 mil pessoas.

Quarta fase: Trabalhadores educacionais, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. Fazem parte desse grupo aproximadamente 28 mil pessoas.
 
Ainda não está definido em qual fase serão inseridos os demais grupos prioritários. Segundo o governo federal, a decisão depende de aprovação das vacinas e disponibilidade.

Há seringas e agulhas suficientes?

O Governo do Estado informou que foram compradas 1,2 milhão de seringas no final de 2020 e que um processo licitatório está em andamento para a compra de mais 1 milhão.

Preciso levar algum documento ou me cadastrar em algum site?

Não. Todas as pessoas serão vacinadas, mesmo que não apresentem algum documento. Basta comprovar que pertence ao grupo prioritário correspondente à fase da vacinação.

No entanto, para fazer o controle, o Ministério da Saúde diz que é importante informar o número do CPF ou apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS) – o Cartão do SUS.

Caso a pessoa não esteja cadastrada nas bases de dados do Ministério da Saúde, o profissional no posto de saúde poderá registrá-lo no momento do atendimento.

É verdade que o Ministério da Saúde está fazendo um agendamento para receber a vacina?

Não é verdade. Em nota, o Ministério da Saúde disse que não realiza agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina, e nem envia códigos para celular dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Não sou grupo de risco, não sei quando serei vacinado pelo SUS. Poderei comprar a vacina em uma clínica particular?

Ainda não há uma previsão de quando as clínicas particulares conseguirão comprar lotes das vacinas contra a Covid-19 que forem aprovadas no Brasil.

A orientação dos órgão de saúde nacionais e internacionais é que todas as doses produzidas pelos laboratórios neste primeiro momento sejam direcionadas aos governos, com a finalidade de garantir que as pessoas dos grupos de risco sejam imunizadas o mais breve possível. (G1).

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