O Estado de Rondônia não conseguiu atualizar os dados de casos e mortes por Covid-19 nesta segunda-feira (13). Isso porque, segundo o governo estadual, não é possível acessar o Banco de Dados do e-SUS VE, já que o servidor do Ministério da Saúde enfrenta instabilidade.
Desde a semana passada, devido ao ataque hacker contra o site do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem dificuldade para contabilizar os casos, mortes e o avanço da vacinação contra a Covid.
Além de Rondônia, oito estados enfrentam dificuldades na atualização: Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Sem dados de nove estados, o Brasil registrou nesta segunda-feira (13) 39 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 616.980 desde o início da pandemia. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa.
O Ministério da Saúde sofreu um segundo ataque hacker entre o fim da noite de domingo (12) e esta segunda-feira (13). A nova ação, que tinha sido negada pelo Ministério da Saúde ao longo de toda a tarde, foi admitida pelo próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no começo da noite em entrevista em Brasília.
Inicialmente, ao negar o segundo ataque, a pasta divulgou nota afirmando que o DATASUS realizava "manutenção preventiva na rede interna". Agora, mesmo dizendo que a segunda ação teve um impacto menor, Queiroga admitiu que o governo omitiu a informação ao longo do dia.
O último boletim Covid divulgado em Rondônia foi em 9 de dezembro, quinta-feira. Até essa atualização, conforme dados consolidados, o estado rondoniense tinha 280.495 casos confirmados de Covid-19 e 6.671 mortes provocadas pela doença (desde o início da pandemia).
*Nos dias 1º ,10 ,11,12 e 13 de dezembro o governo de Rondônia não divulgou dados.
O boletim divulgado na última quinta-feira também aponta que haviam 1.228.913 pessoas vacinadas com a primeira dose de vacina contra Covid-19 em Rondônia, e 1.002.724 se imunizaram com a segunda. Fonte: G1