O Governo de Rondônia confirmou nesta sexta-feira (17) que o estado passa por um surto de gripe. Somente em dezembro, a Secretaria de Saúde (Sesau) registrou 485 casos de Influenza no estado.
"Dos 485 [casos de Influenza], seis pacientes estão internados, sendo três em enfermarias e três em estado grave nas UTIs", informou o secretário estadual de saúde, Fernando Máximo.
Sesau confirma surto de gripe em Rondônia
O surto da síndrome gripal atinge tanto crianças quanto a população adulta em Rondônia. No vídeo acima, o secretário estadual de saúde fala o perfil dos três pacientes internados em estado grave: um tem 75 anos, o outro tem 37 e o outro é uma criança de 2 anos.
"A gente acredita que esse aumento no número de casos de gripe se deve principalmente pelo relaxamento das pessoas quanto ao uso de máscaras e pelo fato das pessoas não terem se vacinado contra a gripe. Por isso, a gente convoca todas as pessoas de seis meses de idade, até idosos, passando inclusive pelas grávidas que procurem um posto para se vacinarem contra a gripe", pediu o secretário.
A Sesau também confirmou que o surto tem gerado expressivo aumento de demanda na Policlínica Ana Adelaide, que atende população adulta, e no Hospital Infantil Cosme e Damião, ambos localizados em Porto Velho.
A orientação da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), é que a população use como medida de prevenção e controle da Influenza as mesmas ações adotadas durante a pandemia de Covid-19, como:
A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus Influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença, entre eles:
Já nos casos de Covid, a doença começa a evoluir a partir do 7° dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória.
No momento, o mundo observa atento como a nova variante do coronavírus, a ômicron, se comporta, mas evidências preliminares já sugerem que ela é mais transmissível que as demais cepas.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os sintomas da ômicron são "diferentes" das cepas anteriores do coronavírus e incluem:
No Brasil, as variantes delta e gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir: