21/01/2021 às 21h33min - Atualizada em 21/01/2021 às 21h33min

Jaqueline Cassol pede ao Governo de Rondônia convocação urgente dos médicos aprovados no concurso de 2017

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Assessoria

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Para evitar que o sistema de saúde de Rondônia entre em colapso  a deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) solicitou ao Governo do Estado o chamamento de 50 médicos aprovados no concurso público de 2017. Na noite de sábado, o Secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, admitiu que faltam médicos para o atendimento dos pacientes com covid-19.

“Temos que encontrar alternativas para que o sistema de saúde de Rondônia não pare. Já contabilizamos mais de duas mil vidas ceifadas e 17 mil casos ativos da COVID-19. Estou extremamente preocupada com o ‘pedido de socorro’ do secretário Fernando Máximo”, afirmou a deputada.

Além do pedido para a convocação dos aprovados no concurso, a deputada sugeriu como medida emergencial a contratação excepcional dos médicos brasileiros formados no exterior, que já possuam o registro no Ministério da Saúde (RMS).

“Situações emergenciais requerem ações extraordinárias. O processo de revalidação de diplomas está caminhando a passos lentos, mas temos milhares de médicos brasileiros formados no exterior que já atuaram no Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovaram sua experiência. Há um exército de profissionais aguardando uma oportunidade para ajudar”, disse.

CATASTRÓFICA. “A situação de Rondônia é catastrófica”, disse a deputada.

De acordo com o depoimento do secretário, dos 30 leitos de UTI e 23 leitos clínicos montados no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) somente 12 estão funcionando por falta de médicos. A situação não é muito diferente dos hospitais do interior. O Hospital Regional de Cacoal e a Unidade de Pronto Atendimento estão 100% lotados e para que o hospital de Campanha da cidade possa operar é necessário no mínimo cinco médicos, além de equipamentos.

Em Ji-Paraná os 10 leitos de UTI estão fechados por falta de médicos e medicamentos. Os hospitais particulares não estão recebendo novos pacientes por falta de oxigênio na cidade.
“É inadmissível aceitar que enquanto as pessoas estão morrendo por falta de leitos e atendimento nos hospitais dos municípios do interior, no CERO em Porto Velho existam 18 leitos de UTI e 23 leitos clínicos montados e vazios por falta de médicos”, declarou Jaqueline Cassol.

INSUMOS – A deputada informou ao governo que solicitou ao Ministério da Saúde através do Ofício Nº025/2021 de 18/01/2021 o envio urgente de profissionais, medicamentos e equipamentos e a garantia do fornecimento de oxigênio.
 

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