Já foi solto durante audiência de custódia o ladrão que já respondeu há quatro outros furtos e foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Vilhena na quarta-feira, 29 de Dezembro, após furtar o carro do ex-prefeito de Corumbiara/RO.
Fernando de Souza Simião, 28 anos, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ontem, ao ser flagrado dirigindo o veículo Fiat Mobi, pertence a um laticínio de Corumbiara, que estava em poder do ex-prefeito daquela cidade e gerente da indústria, Laércio Marchini.
Acontece que tal veículo havia sido furtado horas antes, por Fernando, na avenida Das Nações, cidade de Cerejeiras/RO, ocasião em que evadiu-se do local.
Abordado, Fernando relatou que caminhava por Cerejeiras quando viu que o carro estava estacionado e com a chave na ignição e com isso, resolveu furtá-lo, pois, pretendia ir para a cidade de Guarulhos/SP para visitar a mãe.
Ele relatou ainda que já tinha outras quatro passagens por furtos de veículos em cidades de Rondônia, e um deles na cidade de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso. “Fui solto em todas, graças à Deus e a Justiça Brasileira,” lembrou em tom irônico o ladrão.
Preso em flagrante pela PRF, o infrator foi levado para Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) e ficou preso até nesta manhã de quinta-feira, 30 de Dezembro.
Solto Novamente:
“Fui solto em todas, graças à Deus e a Justiça Brasileira,” disse Fernando ontem aos policiais. E mais uma vez se repetiu.
Fernando foi colocado em liberdade na audiência de custódia ocorrida em Vilhena na manhã desta quinta-feira, 30, em menos de 24 horas após sua prisão.
Após ganhar as ruas para responder ao quinto inquérito de furto em liberdade, Fernando foi embora a pé e foi flagrado pela nossa reportagem, que de pronto, acionou uma guarnição policial, pois o suspeito estava caminhando pela BR-435, na área rural de Vilhena, rumo à Cerejeiras/RO.
Como a reportagem ainda não tinha conhecimento da soltura do suspeito, foi decidido acionar a polícia para verificar os fatos.
Abordado pela polícia, sorrindo e demonstrando grande ironia, ele afirmou ter sido liberado novamente e disse que iria a pé para Cerejeiras, onde tentaria “ganhar” outro carro.
Como hoje, ele não havia cometido nenhum crime, ele foi liberado e antes de ir embora, caminhando a pé, ele disse para nosso repórter e aos policiais que “desejava um feliz ano novo” e desejou “mais sorte aos policiais nas próximas abordagens, para que outros criminosos não fossem mais liberados”.
Aos policiais ele disse: “Deus abençoe vocês sempre pelos serviços prestados e tenham muita sorte, assim como eu tenho”. Após dizer tais palavras, ele seguiu seu destino.
Tal fato gera um sentimento de impotências as forças policiais, que diariamente colocam suas vidas em risco para prenderem criminosos, recuperarem os bens de outras pessoas, mas acabam literalmente “enxugando gelo”, pois prendem o ladrão hoje, mas na manhã seguinte, o infrator é liberado.
A pergunta que todo mundo se faz, é a de quem é a culpa para isso acontecer? E, sim, a culpa são de nossas Leis, de nossos Governantes, do nosso Código Penal ultrapassado.
As forças policiais de modo geral, todos os dias realizam operações e abordagens que visam a garantia da segurança e a retirada de criminosos das ruas, porém, devido as “brechas” nas Leis do Brasil, obrigam os juízes a colocarem nas ruas.
Ainda mais agora, com a aprovação da Lei do deputado Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), com grande aval do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que apoia ladrões no país, e determina que todo preso seja levado a audiência de custódia, e assim, possa ser liberado para responder aos mais variados crimes em liberdade.
A audiência de custódia, na verdade, serve não apenas para colocar bandido na rua, mas também, para evitar a atuação policial no Brasil.
Além desta Lei, temos a Lei de “Abuso de Autoridade”, que proibiu a atuação policial e da própria imprensa, garantindo a “integridade moral” de infratores no Brasil.
E assim, nós brasileiros, seguimos a mercê da violência, que graças as brechas das Leis aprovadas por políticos, fazem aumentar a impunidade, os roubos, furtos, tráficos e homicídios em massa.
“Impotência. Esse é o nome do que nós policiais sentimos atualmente. Um verdadeiro “enxuga gelo”, nós prendemos sabendo que amanhã já estará solto e ainda, os ladrões vão rir da nossa cara,” disse um policial que terá a identidade mantida em sigilo.
Para mudar isso, os brasileiros insatisfeitos com as leis brandas no país devem evitar reeleger ou eleger políticos como estes, citados na matéria, em grande parte, esquerdistas, e votar em quem de fato, defenda uma justiça severa para punir criminosos. Fonte: Rota policial news