02/06/2022 às 21h47min - Atualizada em 02/06/2022 às 21h47min

Projeto extensionista do IFRO envolve estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas e alunos de colégio municipal em Colorado

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O projeto “A extensão no curso de licenciatura: o ensino de ciências dentro e fora da sala de aula” institucionalizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Colorado do Oeste, envolveu alunos da Licenciatura em Ciências Biológicas e da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (EMEIEF) Dom João VI.  Participaram os 17 acadêmicos da turma BIO 119, sob coordenação da Professora Miriam Orloski.

Desenvolvido na disciplina Projeto Integrador de Extensão, do 7º semestre do curso, o projeto de curricularização da extensão está previsto no curso de Licenciatura em ciências Biológicas para atender o Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014), em sua meta 12.7, explica a docente. As atividades ocorreram nos dias 17 e 18 de maio de 2022, com alunos do Ensino Fundamental II da Escola Dom João VI, tendo a participação de 43 estudantes do 6º ao 9º ano.

Os alunos da escola parceira visitaram o campus e os setores de produção animal e vegetal. Foram guiados pelo Departamento de Integração, Ensino, Pesquisa e Extensão (Diep/IFRO), que apresentou o funcionamento de cada setor visitado. Os visitantes também realizaram atividades de microscopia no Laboratório de Biologia, orientados pelos acadêmicos e foram ao laboratório de anatomia animal, onde tiveram suas dúvidas respondidas pela Professora Larissa Jardim.

A escola municipal é dirigida por Rosenilda Silva, e a disciplina de Ciências é ministrada pela docente Maria Cristina Solidera. Outros professores também participaram juntamente com os alunos das atividades realizadas no Campus Colorado do Oeste. Para a Professora do IFRO Colorado, Miriam Orloski, este tipo de projeto é essencial para a formação do futuro professor. “Na verdade, seus benefícios acontecem em uma via de mão dupla”.

“Os acadêmicos recebem em sua formação o ‘chão’ da escola pública, que enriquecem, dão vida a todas as teorias estudadas durante o curso. Ao mesmo tempo que a renovação e atualizações são levados para dentro da escola pela academia. No caso específico deste projeto, que executou atividades no campus, existe ainda a apresentação para a comunidade das instalações e cursos, confirmando a gratuidade da educação aqui ofertada. Um fato que provocou muita satisfação foi constatar que alguns alunos da turma de licenciatura foram alunos da escola Dom João VI”, contou a docente.

Os acadêmicos realizaram ainda atividades na escola parceira, desenvolvendo temas importantes para a formação do aluno como ser humano e cidadão. Realizaram atividades de entrosamento, práticas, lúdicas e de reflexão como forma de garantir aprendizado com significado para todos. Os temas trabalhados envolviam Educação Sexual e Meio Ambiente.

A Supervisora da EMEIEF Dom João VI, Selma Reis, mostra que a participação dos alunos no projeto do IFRO foi positiva: “nossos alunos voltaram da visita ao laboratório e às dependências do Instituto estimulados e mais interessados a melhorarem as notas para conseguirem entrar [no IFRO]. Os temas abordados, ‘Meio Ambiente’ e ‘Educação Sexual’, pelos acadêmicos de Biologia, na EMEIF Dom João VI, foram muito pertinentes”.

“Esse tipo de atividade permite a nós alunos a possibilidade de colocar em prática o conhecimento aprendido durante a graduação. Dessa forma, é possível ganhar experiência na carreira escolhida, enquanto presta um serviço à sociedade. Foram dois dias que me fez não só ensinar, mas também aprender muita coisa legal, esse momento com os alunos me trouxe muitas experiências boas e positivas, gostei muito da forma que fomos tratados por eles”, avalia Kleziane de Lima.

Também a acadêmica Regiane Taborda acredita que a visita ao IFRO foi produtiva. “Os alunos gostaram de conhecer a instituição e alguns até mesmo mostraram vontade de ingressar no ensino médio e isso foi muito gratificante. Em relação a atividade na escola deles, foi bem legal, porque eles não ficaram tímidos conosco como achamos que ficariam, fizeram perguntas e não tiveram vergonha. Ao final pudemos perceber que eles gostaram muito e realmente aprenderam e para nós isso foi muito legal e a participação deles fez o trabalho ficar mais fácil. Foi realmente muito bom”. A acadêmica finaliza dizendo que foi uma ótima experiência. Fonte: ASCOM

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