Após uma semana tumultuada, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, pediu demissão. O motivo para Guimarães ter entregado a carta de demissão para Bolsonaro foi diversas acusações de assédio sexual de várias funcionárias da Caixa.
Entre os relatos das funcionárias, existem acusações onde Pedro aproveitava da aproximação física com as mulheres para tocar em suas partes íntimas e seios. Assédios esses que ocorreram durante viagens do então presidente da Caixa para tratar de projetos do banco.
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O caso só veio à tona após o portal Metrópoles divulgar matéria sobre a investigação do Ministério Público Federal e também do Trabalho sobre os atos de Guimarães. Caso este que, até então, estava acobertado pela própria instituição financeira.
Há diversos depoimentos e denúncias mais complexas que a cúpula da Caixa tinha conhecimento, mas não fez nada para que o então presidente fosse afastado do cargo. Além das denúncias de assédio, Pedro já teria entrado em polêmica por constranger funcionários do banco e obrigá-los a realizar flexões em horário de trabalho.
Com o caos causado pelas denúncias, Pedro Guimarães, deixou o cargo negando que qualquer acusação contra ele é inverídica. Além disso, Guimarães disse que pediu demissão para que a Caixa e o governo não fossem prejudicados, já que toda essa polêmica não passa de rancor político em ano eleitoral, já que ele e Bolsonaro são próximos.
Mesmo com a saída de Guimarães, a investigação continua e outras funcionárias serão ouvidas. Pedro foi substituído por Daniella Marques, que é secretária do Ministério da Economia.
