17/02/2021 às 14h10min - Atualizada em 17/02/2021 às 14h10min

Cantor Belo é preso por show em escola na Maré durante a pandemia

Gazeta Rondônia

O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi preso nesta quarta-feira (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O artista é investigado pela realização de um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das proibições devido à pandemia. 

Ele foi preso em Angra dos Reis, na Costa Verde. Em uma produtora na cidade, foram apreendidos equipamentos, documentos e veículos


Como o evento no interior da Escola Municipal do Parque União no último sábado (13) não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde, a polícia também investiga a invasão ao colégio. 

Segundo investigadores, as salas de aula do Ciep 326- Professor César Pernetta foram utilizadas como camarotes do show. 

A DCOD abriu um inquérito e, nesta quarta, cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Uma das buscas foi na sede da empresa que organizou o evento, a produtora Série Gold. 

Os quatro mandados de prisão preventiva são contra: 
 
  • Marcelo Pires Vieira, o Belo, cantor
 
  • Célio Caetano, sócio da produtora
 
  • Henriques Marques, o Rick, sócio da produtora
 
  • Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União
 
Nas redes sociais, fãs postaram vídeos em cima do palco na hora do show, onde é possível ver uma grande aglomeração.
 
Sequestro de bens de organizadores de outras festas

Também nesta quarta, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), continuou operação de monitoramento das redes sociais, com o objetivo de coibir eventos e aglomerações no carnaval e deu cumprimento a primeira decisão deferida de sequestro e indisponibilidade de bens referente aos valores recebidos com a venda de ingressos para a Festa Fresh Day Party. 

A decisão foi cumprida nesta manhã na sede da empresa Ingresso Certo que terá os valores auferidos com comercialização dos ingressos da festa Fresh Day Party indisponibilizados, podendo ser decretado seu perdimento definitivo. 
 
A decisão obtida pela DRCI foi a primeira de uma série de pedidos formulados pela unidade, que, segundo a delegacia, visam bloquear todos os valores obtidos com a venda de ingressos para festas e eventos “clandestinos”, atacando diretamente o braço financeiro dos organizadores de tais eventos. 

Vários outros eventos já estão sendo monitorados e seus organizadores, após identificados, estão sendo criminalmente responsabilizados, também de acordo com a polícia. (Revista Painel Politico).


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