Entre a noite desta sexta-feira (12) e a madrugada do sábado (13) ocorre o pico da chuva de meteoros Perseidas. Segundo o Observatório Nacional, esse fenômeno é resultado da passagem do planeta Terra pela região onde estão os detritos cósmicos deixados pelo cometa Swift-Tuttle.
O fenômeno pode ser visto de todo o mundo, porém será mais nítido no Hemisfério Norte. No Brasil é mais fácil vê-lo nas regiões Norte e Nordeste.
Em Rondônia o horário recomendado pelo Observatório Nacional para apreciar a chuva de meteoros é a partir das 22h desta sexta-feira (23h no horário de Brasília). Para assistir não é necessário equipamento especial, mas um ambiente escuro facilita a observação.
Porém, tanto nas grandes cidades rondonienses quanto nas zonas rurais, a visibilidade pode ser prejudicada por dois motivos, de acordo com o professor de física da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Ariel Adorno, são eles:
Ainda assim, existe a chance de ver as "estrelas cadentes" e, com alguma sorte, pontos aparentando "bolas de fogo" nos céus.
Tudo começa com o cometa Swift-Tuttle em sua órbita de 133 anos ao redor do Sol. "O que acontece é que, a cada ano, a Terra entra em colisão com a rota da órbita do cometa e todos os detritos que ficaram para trás", diz o astrônomo Edward Bloomer, do Museu de Greenwich, em Londres.
Quando esses escombros cósmicos — gelo, poeira e pedaços de rocha do tamanho de um grão de arroz — atingem as camadas superiores da atmosfera, "eles pegam fogo com resultados impressionantes, mesmo que às vezes seja apenas por uma fração de segundo", diz Bloomer.
A chuva de meteoros Perseidas é especial por ser previsível — sempre surgindo em meados de agosto, e às vezes até mesmo no final de julho. O fenômeno pode ser apreciado a olho nu
Às vezes, um pedaço maior de restos de cometa surge no céu e "se você tiver sorte, poderá avistar a estranha, mas espetacular, bola de fogo", diz Bloomer. Fonte: G1