17/11/2022 às 20h09min - Atualizada em 17/11/2022 às 20h09min

Em Rondônia, desaparecimento de jovem completa dois meses: 'preciso de uma resposta para continuar vivendo', diz mãe

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Nataly Souza, de 22 anos, está desaparecida desde 14 de setembro — Foto: Reprodução/Facebook.
O desaparecimento de Nataly Souza, de 22 anos, completou dois meses sem respostas em Nova Dimensão, distrito de Nova Mamoré, interior do estado de Rondônia. Margareth de Souza, mãe da jovem, cobra uma solução sobre o caso.
 
"Tá sendo muito difícil pra gente, principalmente para mim que sou a mãe. Todo dia amanhece, anoitece e me pergunto onde ela está, o que aconteceu? Preciso de uma resposta para continuar vivendo", lamenta.

Nataly desapareceu após sair de casa na noite do dia 14 de setembro dizendo que logo voltava, mas desde então não foi mais vista.

A investigação sobre o caso está sob sigilo policial e, segundo a família, nenhuma atualização é divulgada. O G1 tentou entrar em contato com o delegado responsável pelo caso, mas não obteve resposta.

"O que eu puder fazer para ter uma resposta sobre o caso da minha filha eu vou fazer. Enquanto eu tiver vida, vou lutar por ela porque quero saber o que aconteceu", diz.

Uma das hipóteses levantadas pela família é que a jovem poderia ter sido raptada.

 
"Eu sei muito bem que a minha filha não está por aí livre, se ela estiver viva ela está sob controle de alguém. Ela precisa de ajuda, precisa que alguém encontre ela pra poder libertar, ou ela está morta. E a gente quer saber, a gente precisa saber".

Entenda o caso

Segundo o boletim de ocorrência feito pela mãe de Nataly, a jovem saiu de casa em 14 de setembro, por volta das 21h, dizendo que logo voltava e desde então não foi mais vista.

A mãe também disse que a filha era ameaçada por uma pessoa de Nova Dimensão e outra pessoa do Acre.

"Era por volta de 21h naquele dia, daí ela pediu um marmitex. Pegou o prato, sentou na cama dela, e nesse momento ela recebeu uma mensagem [no celular]. Daí ela levantou, pegou a sacola com marmitex e saiu. Passou pela sala, onde estava meu esposo e meu filho, e disse que 'iria ali'", conta. Desde então Nataly não foi mais vista.

Em uma das intimidações enviadas para o celular da jovem estava uma ameaça de esfaqueamento.

Familiares e amigos chegaram a fazer manifestações e interditaram a BR-421 no por três dias no mês de setembro. A ideia era chamar a atenção das autoridades de segurança pública para que investigassem o desaparecimento de Nataly.

 
"Ela era muito querida e tinha muitos amigos. E de repente ela some sem mandar sequer uma notícia. Jamais minha filha faria isso comigo", finaliza.

Fonte: G1.

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